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O Santos saiu de campo sem conseguir mexer no placar no duelo contra o Mogi Mirim, nesta quarta-feira, fora de casa. Muito em função do péssimo estado do gramado, que já não era bom e piorou com a chuva, o time de Vila Belmiro não fez uma boa partida no empate com os donos da casa. Mas nem tudo foi de se jogar fora.
A equipe santista teve um desempenho bastante diferente nos dois tempos de jogo. No primeiro tempo praticamente nada deu certo para o Peixe. No entanto, na segunda etapa, o time apresentou uma evolução, pressionou o Mogi em seu campo e não balançou as redes por detalhe. E esta mudança de comportamento passou muito pela entrada de Ricardo Oliveira.
O camisa 9 substituiu Thiago Ribeiro aos 15 minutos, assumiu a posição de jogador mais fixo e liberou Robinho para atuar pelas beiradas. Rapidamente a dupla mostrou entrosamento e agradou ao técnico, que mesmo assim manteve a ideia de evitar elogios individuais.
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“Não vou falar especificamente de um jogador. Quem entra tem de mostrar que tem condição de ser titular. Ninguém tem essa condição todo ano. É (uma condição) conquistada dia-a-dia”, avisou Enderson.
Apesar da cautela do técnico, Ricardo Oliveira deve sim ter sua primeira chance no time titular já neste domingo, contra o Red Bull Brasil, pela terceira rodada do Campeonato Paulista. Aliás, o treinador também pensa em promover outras alterações na escalação, já de olho no rodízio de jogadores, tão executado e defendido pelo comandante no segundo semestre do ano passado.
“Isso (troca no time titular) pode acontecer a qualquer instante. Sempre falei que iríamos partir de uma formatação e ganhando vida aos poucos. Em um terceiro jogo, já podemos dar uma segurada em alguns jogadores para observar outros. Isso gera competitividade. Quem estiver melhor, vai jogar. Na disputa por posição, o Santos sai ganhando”, disse Enderson
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