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Vice-líder de assistências no Campeonato Brasileiro. Pouco efetivo na Copa do Brasil. A inconstância de Paulo Henrique Ganso com a camisa Tricolor faz que, até hoje, dúvidas pairem sobre seu futebol. Por mais que, em lances isolados, o camisa 10 demonstre a qualidade técnica e inteligência que o fez famoso no começo da carreira, Ganso ainda encontra dificuldades para ser participativo mais vezes na temporada. Conseguir ser decisivo nos momentos em que a equipe mais precisa pode ser o diferencial para, quem sabe, dar um final feliz para o São Paulo nas semifinais da Copa do Brasil.
Depois de dois passes para gol no último compromisso do Tricolor no Campeonato Brasileiro, contra o Coritiba, Ganso alcançou posição de respeito no ranking de assistências torneio: O meia tem 9 passes para finalizações que terminaram no fundo das redes, e perde no quesito apenas para Jadson, do Corinthians, que tem 10, segundo dados do Footstats. Prova de que, mesmo sem convencer em todos os jogos, o atleta é importante na construção de jogadas são-paulina, e em dia inspirado, sua categoria pode determinar a história de uma partida.
Na Copa do Brasil, no entanto, os números não ajudam, e Ganso ainda não conseguiu demonstrar diferencial algum na campanha do Tricolor até as semifinais – ele não tem nenhuma assistência para gols na competição e apenas quatro passes que proporcionaram alguma finalização. Alterar esse panorama é o desafio do São Paulo e do jogador para reverter uma delicada situação diante do Santos na próxima quarta-feira.
Retrospecto de Pato na competição mata-mata deve servir de combustível
Enquanto Ganso não agradou em suas atuações pelo certame, Alexandre Pato foi o oposto: os gols e o desempenho do jogador quando o São Paulo atuou na Copa do Brasil foram satisfatórios, e a confiança de que o jogador possa seguir aparecendo é uma das armas que a equipe da capital paulista terá para o confronto de quarta-feira.
Além de ser o artilheiro do time na competição, com 5 gols, Pato dispõe de boas estatísticas no setor ofensivo: é um dos jogadores que mais finaliza a gol no campeonato, tendo executado 11 disparos que foram na direção da meta.
O poder de fogo do atacante também foi importante para alcançar as classificações em fases anteriores, como contra Ceará e Vasco. Na ida das semifinais, contra o Santos, foi dele o gol que diminuiu o prejuízo e deixou mais acessíveis as chances da complicada recuperação são paulina.
De olho em uma classificação heroica para a final, Doriva deverá escalar Paulo Henrique Ganso, Alexandre Pato e o que mais tiver de melhor em busca do resultado necessário. O San-São que promete pegar fogo pela Copa do Brasil acontece às 22h da próxima quarta-feira, dia 28 de outubro, no estádio da Vila Belmiro.
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