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Tite não gosta das explicações complexas para o mau momento vivido pelo Corinthians. Para ele, por exemplo, a equipe perdeu para o Goiás no último domingo porque concluiu mal nas chances que criou e errou o posicionamento defensivo no escanteio que definiu o placar, não por questões motivacionais ou quaisquer outras.
A explicação é simples e a solução, também. Se a ideia contra a Ponte Preta “é ser melhor, trocar passes, traduzir as oportunidades em gol e somar pontos na tabela”, como resumiu o treinador, o caminho para voltar a vencer após quatro partidas é “um retorno ao básico”.
“É o básico, o simples, o objetivo. Vencer passa por um ajuste tático, passa pelo posicionamento correto na bola parada, passa por acertar o gol. É hora de jogar bem, fazer as correções. A partir daí, vem o resultado, que é importante”, afirmou o gaúcho.
O simples é sobretudo necessário nas conclusões. A reação da torcida ao fim da derrota do final de semana – uma cobrança agressiva por vontade maior – teria sido diferente se Alexandre Pato, Romarinho e Emerson tivessem acertado o pé em chances claras de balançar a rede.
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Por isso, no curto tempo de treinamento que teve desde o último jogo, Tite deu ênfase aos trabalhos de finalização. Se a criação funcionar como funcionou na derrota por 2 a 1 para o Goiás, o técnico tem confiança de que o Corinthians deixará o Moisés Lucarelli, na noite de quarta, vitorioso.
Desde que não termine tão mal as jogadas de ataque. “Fizemos um gol que não foi nem nosso, foi gol contra! Mas criamos mais chances do que contra o Flamengo (vitória por 4 a 0). Como explicar isso? O futebol tem suas particularidades, é único.”
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