03 de Outubro de 2024 • 10:26
A atleta russa Darya Klishina, 25, foi liberada para competir nos Jogos Olímpicos do Rio / Divulgação
A atleta russa Darya Klishina, 25, foi liberada para competir nos Jogos Olímpicos do Rio após uma apelação feita à CAS (Corte Arbitral do Esporte) ser aceita.
Klishina era a única integrante da equipe de atletismo do país autorizada a participar da Rio-2016 após um escândalo de doping estatal ser revelado na Rússia.
A Iaaf (Associação das Federações Internacionais de Atletismo) havia divulgado no sábado (13) que ela seria afastada da competição após "novas informações" sobre uma possível participação no esquema de dopagem. Ela recorreu à CAS e teve a apelação admitida.
A atleta, que compete no salto em distância, estará no Engenhão nesta terça (16) para iniciar a busca por uma inédita medalha olímpica. Sua melhor marca em 2016 foi de 6,84 m em 11 de junho, o que a coloca entre as dez melhores atletas do ano na prova.
A CAS não anunciou o que motivou a decisão. Divulgou apenas que ela "as partes foram avisadas de que a decisão foi suspensa e que a atleta segue elegível para competir nos Jogos Olímpicos do Rio".
Vitali Mutko, ministro dos Esportes da Rússia, disse estar satisfeito com a medida. "Não podem puni-la por algo que não fez", afirmou à agência de notícias Interfax.
Liberação
Após um esquema de doping estatal ser revelado na Rússia, toda a equipe de atletismo do país foi banida da Rio-2016. Klishina, no entanto, recebeu uma autorização especial para competir.
Como mora nos Estados Unidos há três anos, a federação aceitou que participasse sob bandeira neutra após provar que não foi afetada pelo sistema de dopagem.
Neste sábado, porém, a Iaaf anunciou uma nova punição.
A atleta da Rússia havia se manifestado por um comunicado e em redes sociais. Afirmou ser "vítima daqueles que criaram um sistema para manipular nosso lindo esporte, culpados de usá-lo para causas políticas".
Punições
Atletas da Rússia de várias modalidades foram impedidos de participar dos Jogos Olímpicos do Rio após um escândalo de doping ser revelado em relatório divuglado pela Wada (Agência Mundial Antidoping).
A agência recomendou que o país fosse completamente banido da Rio-2016, mas o COI (Comitê Olímpico Internacional) preferiu delegar a decisão às federações internacionais de cada modalidade.
Com a medida, apenas 271 dos 384 inscritos pelo Comitê Olímpico Russo puderam participar. Duas federações escolheram punições coletivas e baniram todos os atletas da delegação: levantamento de peso e atletismo.
Cotidiano
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