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A esperança de contar com Paulo Henrique Ganso como camisa 10 da Seleção Brasileira foi substituída pela expectativa de ver Oscar e Lucas brilharem no time canarinho. Esquecido pelo torcedor que ainda teme o desempenho nacional na Copa do Mundo de 2014, o meia do São Paulo quer apenas “jogar futebol” para retomar o seu espaço na equipe. Contudo, o desconhecimento das caraterísticas do técnico Luiz Felipe Scolari pode dificultar o seu objetivo nesta temporada.
“O Felipão todo mundo conhece por ser um cara que gosta muito do futebol alegre. Eu só posso retornar para a Seleção mostrando o meu futebol e a minha qualidade dentro de campo”, disse Ganso, causando surpresa no CFA de Cotia. Substituto de Mano Menezes no time canarinho, o treinador obteve sucesso em suas passagens por Grêmio, Palmeiras e na própria Seleção por priorizar a defesa ao ataque.
Ganso tinha 13 anos quando Felipão conquistou o pentacampeonato mundial em 2002. Antes de se consagrar no continente asiático, o técnico sofreu para promover um novo estilo defensivo na equipe nacional. O seu antecessor Emerson Leão havia tentado implementar o “futebol bailarino” aos canarinhos e não obteve sucesso algum. Com a família Scolari blindada no Japão, porém, o time passou por seus adversários e foi campeão invicto com uma vitória por 2 a 0 sobre a Alemanha, em Yokohama.
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Mesmo sem ter se informado o suficiente sobre os métodos de trabalho de Felipão, o camisa 8 do São Paulo se mostrou confiante em recuperar o seu posto entre os titulares da Amarelinha. “Não sei se estou abaixo do Oscar, mas o jogador sente essa falta de ritmo quando fica muito tempo sem jogar. Você vai para a Seleção jogando futebol e é isso que eu quero fazer. Vou jogar muita bola e me dedicar ao máximo em jogos e treinos”, afirmou o atleta, que chegou a ser convocado para as Olimpíadas de Londres, mas amargou o banco de reservas com Mano Menezes.
Após lutar contra uma lesão no joelho e outra na coxa esquerda em 2012, Ganso forçou a sua saída do Santos e encerrou a sua recuperação no Reffis do São Paulo. Apesar de ter o seu nome inscrito na Copa Sul-americana, o jogador só participou de cinco jogos no Brasileiro e terminou o ano com duas vitórias, três empates e duas assistências. Como não apresenta mais problemas físicos, o meia está confirmado para a estreia no Paulista, neste sábado, contra o Mirassol, e no primeiro jogo da pré-Libertadores, diante do Bolívar, na quarta-feira, 23, no Morumbi.
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