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Apesar dos 12 resultados ruins anteriores à primeira vitória sob comando de Paulo Autuori, o ambiente no São Paulo já havia melhorado muito em relação ao que o elenco tinha anteriormente. Mas esse ponto, até domingo talvez o único positivo, só pôde ser corroborado agora, depois dos 2 a 1 sobre o Fluminense.
Terminado o triunfo no Morumbi, jogadores e demais membros da comissão técnica comemoraram, com direito a bolo e velinhas, o aniversário de 57 anos do comandante, cujo perfil conciliador difere bastante dos relatos a respeito de seu antecessor, Ney Franco, o qual colecionou atritos públicos com dirigentes e algumas estrelas do time.
"Nosso trabalho não envolve apenas jogadores, envolve todas as pessoas ao redor. Só acredito em harmonia, no trabalho sem conflito. Todos devem se sentir participativos e úteis em todo o processo, não só jogadores como aqueles que trabalham no dia a dia", argumentou Autuori.
"Trabalho muito isso, sim, e quero ver todos acordando e indo para um lugar de trabalho onde tenham satisfação. Vou continuar trabalhando nisso, porque acredito muito que, passo a passo, a gente possa melhorar juntos", continuou o comandante, que soma duas vitórias (uma delas sobre o Benfica, na Copa Eusébio) três empates e oito derrotas.
Uma das atitudes que contribuiu para a "saúde do vestiário", expressão muito utilizada por Autuori, foi o afastamento de Lúcio. O zagueiro abusava de indisciplina tática e também não tinha bom convívio com alguns companheiros de equipe, segundo funcionários do clube.
A volta ao trabalho – feliz, como faz questão o treinador, principalmente depois do primeiro triunfo após quase três meses – está marcada para a manhã de terça-feira, no CT da Barra Funda. Ainda na zona de rebaixamento, o São Paulo enfrentará o Botafogo, no domingo, fora de casa.
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