Esportes

Pressionado, Modesto diz que contratos de dirigentes serão revistos

O caso que mais causa revolta é o de Dagoberto Santos, atual superintendente de futebol

Publicado em 21/07/2015 às 20:37

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Modesto Roma Jr sofre forte pressão interna e de muitos torcedores santistas desde o início de sua gestão por causa dos salários de alguns dirigentes do clube. O caso que mais causa revolta é o de Dagoberto Santos, atual superintendente de futebol. Agora, porém, o mandatário admite que algumas cláusulas serão alteradas.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

“Nós temos uma orientação do Conselho Fiscal, que recomenda uma revisão de alguns pontos do contrato. Conversamos de algumas pessoas, não de uma pessoa específica. Conversamos com algumas pessoas, estamos renegociando e acatando a orientação do Conselho Fiscal. Não para termos uma paz política, não. Mas, para termos um alinhamento de seriedade e trabalho entre o executivo, Conselho Fiscal e Conselho Deliberativo”, disse o presidente, nesta terça-feira, à Espn Brasil.

Paulo César Verardi, diretor de marketing, e Oswaldo Ribeiro, superintendente administrativo, receberiam cerca de R$ 35 mil fixos para desempenharem suas funções. Mas, mesmo vivendo uma grave crise financeira, inclusive com salários dos jogadores atrasados em um mês na carteira e dois meses em direitos de imagem, Modesto Roma Jr ainda defende a política do clube.

O presidente Modesto Roma Jr disse que os contratos de dirigentes serão revistos (Foto: Divulgação/Santos FC)

Continua depois da publicidade

“A questão da pessoa do marketing ou do superintendente administrativo ou do superintendente de futebol, nós precisamos analisar sempre e com muita tranquilidade as coisas de mercado, a rentabilidade que as pessoas dão ao clube”, justificou.

Dagoberto Santos, superintendente de futebol, tem um contrato muito semelhante a de um atleta. O acordo prevê salários de R$ 80 mil atualmente, R$ 95 mil em 2016 e R$ 110 mil para 2017. Além disso, bichos triplicados a cada vitória do time são pagos ao cartola, que ainda tem a segurança de receber 50% de todos os salários previstos até dezembro de 2017, caso seja demitido.

“Pelo menos não é por derrota (o bicho)”, ironizou Modesto Roma Jr. “Mas isso é um erro, realmente, do contrato, que está corrigido. E o Conselho Fiscal existe para isso mesmo, para corrigir e acertar as coisas que podem ter interpretação errada”, completou.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software