20 de Setembro de 2024 • 14:33
Se Modesto Roma Júnior falava com otimismo e tranquilidade sobre a renovação de Thiago Maia, o tom da conversa agora é outro. Com o desenrolar das tratativas, o presidente externou pela primeira vez, nesta segunda-feira, sua profunda irritação com o empresário Juan Figer.
“Eu não converso mais. O pessoal do futebol está conversando. Para mim, deu. Para mim, acabou. Se quiser ficar, fica. Se não quiser, vai embora. Tchau”, avisou o dirigente.
Desde os 14 anos no alvinegro praiano, o garoto de Boa Vista, Roraima, recebe o menor salário do elenco santista: cerca de R$ 4 mil por mês. A diretoria reconhece que o valor está defasado e pretende firmar um contrato com duração de cinco anos, com aumentos gradativos.
O clube não revela oficialmente, mas a reportagem apurou que o novo salário do volante, inicialmente, seria de aproximadamente R$ 80 mil. Quantia muito bem vista pelo atleta de 18 anos e dentro da nova realidade financeira do Santos. A questão principal é acertar o valor de luvas, uma espécie de premiação pela assinatura de um novo vínculo. Neste ponto, o empresário Juan Figer não tem amolecido com a cúpula alvinegra.
Outra grande entrave nas conversas sobre a renovação é a participação de uma terceira pessoa. Este investidor não identificado detém 28% dos direitos econômicos de Thiago Maia. Porém, a nova regulamentação da Fifa, vigente desde 1º de maio, veta qualquer envolvimento legal de terceiros em contratos entre clubes e atletas. O Peixe é dono dos 72% restantes do jogador.
Se aguardar seu contrato expirar, Thiago Maia passa a ser dono de 100% de seus direitos econômicos. Após isso, poderia assinar um novo contrato com o Peixe, sem envolvimento de terceiros. A possibilidade, porém, pode ser vista como atitude de má fé e uma ação judicial poderia complicar as partes. Por isso, a probabilidade maior é de uma renovação natural, ainda este ano, nos moldes feitos recentemente com Victor Ferraz, que assinou um pré-contrato de renovação.
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