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O presidente do Santos, Odílio Rodrigues, demonstrou toda a sua indignação através de uma nota oficial em função das ofensas racistas sofridas pelo volante Arouca após o jogo contra o Mogi Mirim, no interior paulista. Nesta sexta-feira, o dirigente comentou estar “triste e revoltado”.
O dirigente ainda cobrou uma postura firme das autoridades em relação ao caso. A propósito, o Tribunal de Justiça de São Paulo já anunciou a interdição do estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira, em Mogi Mirim.
Confira o comunicado do Peixe:
Em nome do Santos FC e da nossa torcida, declaro que estamos extremamente tristes e revoltados contra o ato de racismo sofrido pelo nosso estimado jogador Arouca, na partida de ontem contra o Mogi Mirim. O que era para ser um dia de festa e de alegria, com um belo jogo com cinco gols do Santos FC e dois do Mogi, inclusive com um golaço do Arouca, ficou para nós marcado por um grave ato de violência. Atitude de total desrespeito ao ser humano e ao atleta, inadmissível no mundo moderno, onde o preconceito, de qualquer forma, deve ser banido. O Santos FC repudia veementemente qualquer ato de violência seja verbal ou física, dentro e fora do campo. Essas atitudes racistas não podem e nem devem mais ficar impunes. É crime previsto em lei. Estamos encaminhando à Federação Paulista de Futebol um Pedido de Abertura de Inquérito para Apuração dos Atos de Discriminação contra o nosso jogador. Esperamos que o caso seja investigado e que não fique sem punição dos responsáveis.
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Odílio Rodrigues
Presidente do Santos FC
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