Preocupado, artilheiro acha cedo para falar sobre risco de queda do Santos

Ricardo Oliveira voltou a balançar as redes e chegou ao sexto gol no Campeonato Brasileiro. Artilheiro isolado, o centroavante de 34 anos, apesar de estar fazendo sua parte, não tem conseguido comemorar como gostaria. Nesta quinta, novamente o Santos saiu de campo derrotado, desta vez por 2 a 1 para o Fluminense, e segue na parte de baixo da tabela de classificação. Apesar disso, o camisa 9 entende que ainda não dá para falar em briga para não cair.

“É muito cedo. É a 10ª rodada. Tem mais 28 rodadas, se não me engano. Mas não é uma zona confortável. Nós sabemos que é uma zona perigosa. A tabela vai virar muito ainda. Não é confortável, mas a gente vai sair dessa porque esse não é o lugar do Santos”, comentou, ainda na saída do Maracanã.

No meio da semana, o Peixe perdeu definitivamente seu melhor jogador. Robinho não acertou sua renovação contratual. Além disso, Renato e Elano estão fora de ação por lesão. Tudo isso fez com que o técnico tivesse que optar por 12 jogadores oriundos das categorias de base para o confronto diante do Flu, no Rio. Mesmo assim, Ricardo Oliveira não entende que este seja o problema do time.

“Não é falta de maturidade. É um pouco de atenção coletiva. Falta um pouco de tranquilidade. Saber dar um pause no jogo em alguns momentos. Mas é isso aí o Campeonato Brasileiro. A tabela vai apertando e precisamos sair urgente de perto da zona (de rebaixamento)”, avisou, antes de pregar confiança no elenco depois da saída de Robinho. “Não dá para a gente ficar lamentando a saída de jogadores. O elenco é forte. Nós já saímos de casa e jogamos muito bem. A gente não pode dar chance”.

Gabriel, artilheiro da equipe na última temporada e que vem ganhando oportunidades entre os titulares justamente pela saída do Rei das Pedaladas, não consegue explicar por que o Santos não consegue vencer fora de casa.

“Não tem explicação. Vai acontecer naturalmente. Nosso time tem jogado de igual para igual com todos os times. Acho que falta um pouco de sorte. Falta a bola bater na trave e sobrar para a gente”, resumiu.