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Gilson Kleina calcula que basta o Palmeiras somar mais três pontos nos seis jogos que restam na primeira fase do Campeonato Paulista para garantir vaga nas quartas de final. Mas Fernando Prass prefere não fazer contas. Para evitar problemas, o capitão avisa que nem assegurar a melhor campanha antecipadamente pode gerar conforto.
“Em time grande, é muita cobrança. Quando se vence, o dragão está adormecido. Não podemos deixá-lo acordar”, metaforizou o goleiro. “Mesmo se chegarmos ao último jogo com a primeira colocação definida, queremos vencer. No futebol, não tem nada melhor do que vencer. Se perder, o ambiente fica pesado, o clima fica ruim.”
O camisa 25 nunca escondeu as críticas ao regulamento do torneio, e cita isso para minimizar até mesmo o fato de o time ter a melhor campanha da competição. “Isso só te dá a chance de jogar as quartas de final, a semifinal e o segundo jogo da final em casa. Não tem muita vantagem”, apontou.
A preocupação em não se contentar com o que foi feito até agora tem sido ressaltada nas preleções. “Conversamos antes do jogo que não podemos tirar o pé em momento nenhum, nem se estivermos matematicamente classificados. Precisamos ter prazer e gosto pela vitória”, indicou o goleiro.
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No discurso, ao menos, até recém-contratados entenderam o recado. “O grupo todo está focado. Estamos dando sequência e, independentemente de estarmos invicto, estamos humildes e todos estão correndo para o Palmeiras ser campeão paulista”, falou Bruno César.
“Sabemos que, para os adversários, jogar contra o Palmeiras é sempre motivador. Com isso, nenhum jogo é fácil. A nossa caminhada ainda é longa”, decretou Lúcio, jogador mais velho do elenco.
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