20 de Setembro de 2024 • 07:34
O goleiro Fernando Prass está entre os jogadores que compõem um movimento para cobrar da Confederação Brasileira de Futebol mudanças no calendário nacional da próxima temporada. Representante palmeirense do grupo, ao lado de Valdivia, o atleta espera que o protesto resulte em melhorias para 2014.
“Para mim, o calendário (proposto pela CBF) é sem nexo, sem lógica e prejudicial não só ao atleta, que vai se desgastar e ter mais lesões, mas também à torcida, que vai ver jogos caindo de qualidade, de repente com reservas. Não tem como correr dez quilômetros na quarta e no sábado de novo”, afirmou.
O manifesto foi divulgado nesta semana, depois que a CBF anunciou na sexta-feira as datas do futebol do próximo ano. Em função da realização da Copa do Mundo de 2014, os campeonatos serão paralisados no País no meio do ano e, por isso, a entidade encolheu o período de férias no início do ano, prevendo os estaduais para 12 de janeiro.
“Esperamos que haja alguma coisa. Duvido que tenha alguém em sã consciência que diga que a situação é aceitável. Todo mundo tem de parar e conversar para a situação melhorar, não só para um lado, mas para todo mundo. O futebol no Brasil tem de ser mais profissional fora de campo, porque tem reflexo no jogo”, acrescentou o goleiro.
Pelos planos da CBF, as férias dos jogadores seriam divididas entre o fim deste ano e o meio de 2014, durante a Copa. Porém, um grupo de atletas não aceita o calendário e divulgou uma carta de repúdio, com assinaturas de 75 jogadores de 21 clubes diferentes, das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
“Isso (união) já vem com atraso de muitos anos, pelos problemas no futebol brasileiro. Todo mundo deveria se unir para achar melhores soluções. Mesmo que não ache resultado imediato, que levantem dúvidas. O calendário do ano que vem tem de levantar questões, porque é uma coisa totalmente fora do aceitável, já que não dá tempo para preparar e jogar”, completou o palmeirense.
Além dos alviverdes Fernando Prass e Valdivia, a lista conta também com profissionais como os corintianos Alexandre Pato e Paulo André, os são-paulinos Rogério Ceni e Luis Fabiano, os santistas Arouca e Cícero, o colorado D’Alessandro, os gremistas Barcos e Kleber Gladiador e o coxa-branca Alex, entre outros.
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Esse reconhecimento foi feito a partir dos números do Índice de Progresso Social, que avalia a qualidade de vida da população brasileira baseado em dados oficiais