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Em junho, o Palmeiras atendeu ao pedido de Ricardo Gareca e pagou R$ 11 milhões ao Kayserispor, da Turquia, para adquirir 70% dos direitos econômicos de Pablo Mouche. Mas o técnico argentino só durou 13 jogos e, pouco mais de cinco meses depois, o atacante, pouco utilizado por Dorival Júnior, já aceita iniciar negociações para voltar ao seu país.
“Vamos nos sentar para conversar nas férias”, disse o jogador à rádio argentina La Red. Ainda lhe restam quatro anos e meio de contrato com o Verdão, mas o interesse do San Lorenzo, atual campeão da Libertadores, já lhe agrada e será discutido com seu empresário, Darío Bombini.
“Sei dos rumores do San Lorenzo faz tempo. Fico contente e orgulhoso que, quando a janela de transferências abre na Argentina, existam clube que queiram contar comigo. Vou sentar e avaliar a situação com o meu representante”, disse o argentino.
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Como ainda tem parte dos direitos econômicos do atleta que formou, o Boca Juniors também seria uma possibilidade. “Precisam ver se querem contar comigo, se interessa a eles me ter no plantel. Muitas coisas devem ser avaliadas neste momento, mas sempre existe a possibilidade. Desejo voltar quando tiver oportunidade”, admitiu Mouche.
Retornar à Argentina é a chance de jogar mais, o que tem sido difícil desde que Gareca foi trocado por Dorival Júnior. “Ele confiou em mim para reforçar o Palmeiras e tive a esperança de ir bem com uma camisa histórica do Brasil. Mas não deu certo, ele se foi e custa para nós, argentinos, ter continuidade com o novo treinador”, lamentou o atacante.
Entre os quatro argentinos no elenco, o único com status de titular é o zagueiro Tobio, que vem sendo desfalque por lesão muscular. Mouche, o meia Allione e o atacante Cristaldo raramente têm chances. Os quatro foram contratados por indicação de Ricardo Gareca.
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