Esportes
“É difícil falar”, disse o beque, várias vezes, na entrevista concedida na segunda-feira, no CT do Parque Ecológico. Suas três primeiras respostas começaram com essa frase
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Gil é um tipo tímido, de poucas palavras, claramente desconfortável em suas entrevistas. Mesmo assim, sendo um dos raros jogadores do Corinthians atualmente em alta com a torcida, ele se tornou uma espécie de porta-voz da equipe em crise, há quatro partidas sem vitória.
O duro é explicar o desempenho recente do campeão mundial. “É difícil falar”, disse o beque, várias vezes, na entrevista concedida na segunda-feira, no CT do Parque Ecológico. Suas três primeiras respostas começaram com essa frase, repetida em muitos outros momentos.
A linha de raciocínio não foge muito à adotada pelo próprio atleta no último domingo. Após a derrota por 2 a 1 para o Goiás, enquanto Alexandre Pato e Emerson deixaram o gramado do Pacaembu correndo, sob vaias de boa parte dos torcedores, o zagueiro foi o último a descer para os vestiários, aplaudido pelo público que o esperou no tobogã.
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Porta-voz novamente na segunda, Gil voltou a pedir união ao grupo comandado por Tite. Segundo ele, todos estão muito chateados com a fase negativa, mas encontram problemas para encontrar uma explicação para a queda brusca – em duas semanas, a diferença para o líder do Campeonato Brasileiro saltou de cinco para 16 pontos.
“É difícil falar em um culpado. Estamos todos tristes. Temos feito de tudo o que o professor pede, mas parece que a bola não quer entrar. Até eu tive chance. A bola passou do goleiro, mas o zagueiro tirou em cima da linha. Quando perde, perde todo o mundo”, comentou.
Seja qual for a explicação, o jeito é reagir rapidamente. Para Gil, é urgente a vitória sobre a Ponte Preta, na próxima quarta, em Campinas. “A gente está há quatro partidas sem vencer e precisa voltar a ganhar rapidamente. Pode ser 1 a 0, 2 a 1. Um a zero vai ser um bom placar.”
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