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Por salário maior do que de Neymar, Robinho deve fechar com chineses

O contrato do atacante com o Santos se encerra nesta terça. O Guangzhou Evergrande ofereceu uma proposta de 1 milhão de euros por mês ao camisa 7

Publicado em 30/06/2015 às 01:43

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O sonho do Santos de manter um dos maiores ídolos do clube em seu elenco está praticamente descartado. Robinho deve anunciar entre esta terça e quarta-feira a definição sobre seu destino no futebol. E ele não deve ser no time da Vila Belmiro. Com a eliminação da Seleção Brasileira da Copa América, no último sábado, o atacante voltou ao Brasil e, teoricamente, tem de se apresentar no CT Rei Pelé nesta tarde para seu provável último dia de trabalho.

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O contrato de Robinho com o Santos se encerra nesta terça e a diretoria alvinegra espera se reunir com o craque ou com seus representantes para, enfim, colocar um ponto final nessa história. Mas o camisa 7 deve mesmo ir para o Guangzhou Evergrande. O clube chinês ofereceu uma proposta de 1 milhão de euros (cerca de R$ 3,4 milhões) por mês ao Rei das Pedaladas, por um contrato de três anos. Aos 31, Robinho receberia cerca de R$ 40,8 milhões por temporada, o que dá aproximadamente R$ 122,4 milhões ao fim do vínculo.

Os números astronômicos superam até o atual contrato de Neymar com o Barcelona. Principal jogador brasileiro da atualidade, um dos melhores do mundo no ano e campeão da Liga dos Campeões, o camisa 11 do Braça recebe 10,8 milhões de euros por temporada (cerca de R$ 3 milhões por mês). Aos 23 anos, Neymar tem um contrato de cinco anos com o clube espanhol, que, segundo o jornal Sport, da Catalunha, pretende oferecer uma renovação até 2020 e uma valorização que subiria sua receita para 12 milhões de euros por temporada. Exatamente o que deve ganhar Robinho, que já vive longe de seu auge na carreira.

Robinho deve mesmo deixar o Santos, e rumar para a China, onde será treinado por Felipão (Foto: Divulgação/Santos FC)

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O Santos já deixou claro que não entrará em leilão e que não tem condições de aumentar a oferta de R$ 1 milhão por mês de salário com um contrato de três anos. À princípio, o clube ficou otimista por atender aquilo que o jogador pedia à época. Porém, outros clubes passaram a atravessar a negociação e a renovação esfriou.

No Brasil, o principal concorrente do Peixe é o Cruzeiro. Os mineiros garantem que apresentaram uma oferta superior a dos santistas e também aguardam a escolha do atacante sobre seu futuro. No entanto, a entrada dos chineses na conversa gerou um pessimismo generalizado.

"Na verdade, o Robinho tem uma proposta do Cruzeiro. Acho que, no futebol brasileiro, ela é imbatível. Não tem jeito de ganhar do Cruzeiro. Agora, quando você fala de China, eles vêm de forma avassaladora para contratar jogador. Se eles (Guanghzou Evergrande) mantiverem a proposta que fizeram, não precisa nem se mexer. Acho que até terça-feira, no mais tardar quarta-feira, este grupo de chineses, que é do time do Felipão, se confirmarem o que foi dito, não há nem como conversar mais. São coisas astronômicas. Coisa de um milhão de dólares livre por mês", explicou Valdir Barbosa, gerente de futebol do time mineiro, à rádio Itatiaia.

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Pouco antes de se apresentar à seleção brasileira, Robinho deixou claro que, em função de sua idade, analisaria qualquer proposta que recebesse e não negou até jogar em clubes rivais do alvinegro praiano como Corinthians, São Paulo e Palmeiras.

"Sou profissional, tudo pode acontecer. O clube que fizer uma proposta melhor vou procurar atender da melhor maneira possível. Sou profissional", disse o camisa 7, na ocasião, também se recusando a diminuir seu salário para ficar no Peixe. "Na minha vida quero melhorar em tudo. Meu chute de perna esquerda e direita e meu salário tem que melhorar também, né?”.

A única coisa que pode segurar Robinho no Brasil é sua família. O atleta já recusou uma proposta da Arábia Saudita após sua esposa, que está grávida, praticamente vetar a transferência. Mas agora a situação é diferente. Robinho atuaria no clube que conta com os brasileiros Elkeson, Renê Júnior, Alan, Ricardo Goulart e Paulinho, além do técnico Luiz Felipe Scolari. E por mais de R$ 3 milhões por mês, fica difícil dizer “não”.

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