Esportes

Por ausências, Del Nero faz acordo com Conmebol e deixará cargo na Fifa

A saída do brasileiro deve ser anunciada na próxima segunda, e seu substituto – que deve ser escolhido entre os cartolas brasileiros – será conhecido no fim de novembro

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/10/2015 às 15:33

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Marco Polo Del Nero vai deixar o cargo no Comitê Executivo da Fifa em breve. Ausente das reuniões e de suas funções na instituição desde maio, quando irrompeu o escândalo de corrupção que resultou na prisão de sete dirigentes da Fifa, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) será afastado por decisão da alta cúpula da Conmebol, que indica os representantes sul-americanos na entidade máxima do futebol.

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A saída do brasileiro deve ser anunciada na próxima segunda, e seu substituto – que deve ser escolhido entre os cartolas brasileiros – será conhecido no fim de novembro, e já estará presente na reunião para definir os detalhes para a eleição presidencial de fevereiro de 2016.

Del Nero continuará ocupando a cadeira da presidência na CBF. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a decisão foi tomada pela Conmebol diante da possibilidade de Del Nero ser processado pelo Comitê de Ética da Fifa, o que acarretaria em uma punição que poderia prejudicar seu cargo na CBF. Teria sido o próprio Del Nero, diante de sua constante ausência, quem buscou um acordo.

Del Nero faltou a três reuniões do Comitê Executivo e parou de acompanhar a Seleção Brasileira em torneios e amistosos (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

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Investigado pelo FBI, o brasileiro não participou das últimas reuniões da entidade internacional. Quando seu antecessor na CBF, José Maria Marín, foi preso em Zurique, no dia 27 de maio, o atual presidente tratou logo de sair da Suíça e voltar para o Brasil. Desde então, o dirigente permaneceu no País e parou de cumprir a agenda futebolística. Além de não ter participado da última eleição presidencial, em Zurique, e do sorteio das Eliminatórias para a Copa do Mundo 2018, na Rússia, Del Nero faltou a três reuniões do Comitê Executivo e parou de acompanhar a Seleção Brasileira em torneios e amistosos.

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