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'Podíamos ter saído com a vitória', diz Marta após o 3 a 3 com a Holanda

O Brasil chegou a virar o jogo por 3 a 2 depois de estar perdendo por 1 a 0 logo aos dois minutos, mas cedeu o empate

Estadão Conteúdo

Publicado em 24/07/2021 às 13:34

Atualizado em 24/07/2021 às 13:58

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A Holanda segurou o Brasil de Marta / SAM ROBLES/CBF

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A atacante Marta deixou o gramado do Miyagi Stadium com a sensação de que a seleção brasileira feminina de futebol poderia ter vencido o jogo contra a Holanda neste sábado. No empate por 3 a 3 diante da campeã europeia, vice-campeã mundial e uma das candidatas à medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o Brasil chegou a virar o jogo por 3 a 2 depois de estar perdendo por 1 a 0 logo aos dois minutos.

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"A gente sabia que seria difícil. Se a gente pensar em tudo que fez, acredito que fizemos um bom trabalho. Muita coisa precisa melhorar, principalmente o começo, contra uma equipe qualificada temos que estar sempre ligadas", afirmou a brasileira em entrevista à TV Globo na saída de campo.

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"No contexto geral, desempenhamos um bom papel contra uma das melhores equipes da atualidade. Temos um sentimento que podemos fazer mais. Foi equilibrado, podíamos ter saído com a vitória", lamentou.

Com o resultado, a seleção brasileira está perto de conquistar seu primeiro objetivo: avançar às quartas de final. A equipe só precisa de um empate no jogo contra a Zâmbia, nesta terça-feira, em Saitama, pela última rodada da fase de grupos. Brasil e Holanda lideram o grupo com quatro pontos (as europeias levam vantagem no saldo de gols). China e Zâmbia têm um ponto cada na tabela de classificação.

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Bem marcada, Marta brilhou pouco individualmente. Mesmo assim, ela marcou o segundo gol da seleção em cobrança de pênalti sofrido por Ludmila. Com o gol que marcou, chegou a 13 em cinco edições de Jogos Olímpicos. Agora, a camisa 10 só precisa de mais um para alcançar Cristiane como a maior artilheira do futebol feminino em Olimpíadas. A brasileira, que não foi convocada para Tóquio-2020, tem 14.

"Nosso objetivo é sempre pensar no coletivo. Óbvio que fazer gols faz parte do trabalho, mas sempre pensando no coletivo. Os recordes sempre aconteceram naturalmente na minha vida, nunca foi forçado", completou Marta.

Segunda rodada com 'chuva' de gols

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Na segunda rodada do futebol feminino, na Olimpíada de Tóquio-2020, realizada neste sábado, além do Brasil, que empatou por 3 a 3 com a Holanda, outros jogos marcaram o dia com goleadas, grandes atuações e definições das primeiras seleções classificadas para a próxima fase da competição.

Os Estados Unidos, que defendem o ouro olímpico da categoria conquistado no Rio-2016, tiveram sua primeira vitória após derrota na estreia para a Suécia. E foi necessário muito fôlego para contar os seis gols que marcaram o atropelo frente à Nova Zelândia, com placar final de 6 a 1.

Lavelle, Horan, Erceg (contra), Press, Morgan e Bott (contra) foram responsáveis pelo placar avantajado das atuais campeões do futebol feminino olímpico. Com uma afobada apresentação em campo, as neozelandesas deixaram as americanas fazerem o que sabem: envolver o adversário com boas trocas de passes e habilidades que poucas seleções têm.

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O resultado deixou a equipe dos Estados Unidos na vice-liderança, com os mesmos três pontos da Austrália, que será a próxima adversária, nesta terça-feira, o que vai definir a segunda vaga do Grupo G. Já a Suécia, a primeira colocada da chave, venceu justamente as australianas por 4 a 2, garantindo a sua classificação às quartas de final.

Em um primeiro tempo de um jogo estudado e chances desperdiçadas, o empate por 1 a 1 não indicava um segundo tempo totalmente diferente. A atacante Sam Kerr, considerada uma das melhores jogadoras do mundo, já havia feito o primeiro gol da Austrália na partida e, logo no começo do segundo tempo, virou para o seu país.

Apesar disso, em uma impressionante reviravolta, a Suécia, que já havia surpreendido com a vitória na estreia diante dos Estados Unidos, fez 2 a 2 com Hurtig e quem garantiu a virada, desta vez sueca, foi Rolfö.

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Kerr teve a chance, em uma cobrança de pênalti, de deixar tudo igual em 3 a 3, mas não teve a mesma destreza dos seus outros dois gols e seu chute parou na goleira Lindahl, que defendeu com os pés. Quando a partida se encaminhava para o final, ainda sobrou espaço para a Suécia decretar a vitória, com Blackstenius

OUTROS JOGOS - Pelo Grupo E, a Grã-Bretanha garantiu a sua classificação à próxima fase ao vencer o Japão por 1 a 0, com gol de White, que aproveitou uma das poucas chances criadas na partida. O time britânico, mesmo sem muito brilho, construiu a vitória fazendo um segundo tempo superior ao primeiro.

No outro duelo do grupo, o Chile não foi páreo ao Canadá, que conseguiu a vitória por 2 a 1, com dois gols de Janine Beckie. Na última rodada da fase de grupos, as canadenses enfrentarão a Grã-Bretanha e o Japão terá a chance de avançar às quartas contra as chilenas em caso de vitória.
 

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