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O Palmeiras sofreu na tarde deste domingo sua primeira derrota na temporada. Depois de um início promissor no Pacaembu, a equipe sofreu a virada do Penapolense ainda no primeiro tempo e viu a derrota por 3 a 2 ser sacramentada na segunda etapa, quando tinha um jogador a mais em campo.
Os dois times voltam a campo no meio de semana. O Penapolense joga em casa contra o XV de Piracicaba, na quarta-feira. Um dia depois, o Palmeiras, novamente no Pacaembu, recebe o São Bernardo.
Neste domingo (27), o ritmo palmeirense foi alucinante no começo do jogo. No primeiro minuto, Ayrton fez longo lançamento até Maikon Leite, que ajeitou a bola com o peito, já dentro da área, e chutou cruzado, rente à trave direita do gol defendido pelo ex-corintiano Marcelo. Na sequência, Barcos e Patrick Vieira arriscaram chutes da entrada da área, também sem sucesso.
Coube ao recém-contratado Ayrton abrir a contagem no Pacaembu. Com o pé calibrado, como já havia mostrado ao lançar Maikon Leite, ele aproveitou falta sofrida pelo atacante na meia esquerda e bateu na bola com perfeição, acertando o ângulo direito. Uma mostra de que, agora sem Marcos Assunção, ele pode ser uma boa opção para as bolas paradas, juntamente com Souza, neste momento machucado.
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A bola parada, porém, não foi só motivo de comemoração da torcida. Dois minutos depois de inaugurado o placar, o árbitro assinalou falta em lance duvidoso, alegando toque de João Denoni com o braço na bola. Alheio à polêmica, Guaru, camisa 10 do Penapolense, cobrou e empatou: a bola tocou o travessão e as costas de Fernando Prass antes de ultrapassar a linha da meta palmeirense.
A festa alviverde acabou de vez aos 14 minutos. Magrão fez boa jogada, abrindo bola na esquerda e recebendo de volta no meio da área. Sem marcação, o atacante teve muita facilidade para tirá-la do alcance de Fernando Prass e virar o jogo.
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O que era alegria no início deu lugar a irritação. Os palmeirenses foram perdendo a paciência aos poucos na arquibancada diante dos seguidos erros de passe da equipe. O polivalente Wesley foi um dos principais motivos de revolta por prender demais a bola. Dada a falta de criatividade, Barcos se via muitas vezes obrigado a deixar o centro da área para ser acionado. Chegou a sofrer falta no meio-campo.
Nos minutos finais da primeira etapa, a única comemoração foi o apito do árbitro, encerrando parcialmente uma derrota que poderia ter sido de goleada não fosse a boa presença de Fernando Prass. O goleiro fez ótima defesa à queima-roupa em chute de Anderson Carvalho e, depois, dificultou ação de Magrão, forçando-lhe a chutar para fora.
"Temos que entrar com mais vontade, estamos jogando dentro de casa e precisamos buscar o resultado", cobrou Ayrton, ao descer para o vestiário.
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A entrada de Valdivia no lugar de João Denoni no intervalo deu um pouco mais movimentação ao meio-campo palmeirense, com seus tradicionais dribles de costas para a marcação. Mas sua primeira grande contribuição foi reclamar de cera do zagueiro Jailton, que colocou a bola duas vezes em lugar errado para cobrar falta e, como já tinha cartão amarelo, acabou expulso.
Com um jogador a mais, o Palmeiras colecionou gols perdidos. Aos 17 minutos, Maikon Leite fintou a marcação e adiantou demais a bola. Márcio Araújo, que vinha de trás, chutou forte e só não empatou por conta de grande defesa de Marcelo, que na sequência ficou caído para receber atendimento médico em campo e esfriar o ímpeto rival.
Mas a equipe da capital continuou em cima. Aos 20 minutos, Barcos deu um leve desvio e viu Marcelo salvar com o pé esquerdo. Na jogada seguinte, o goleiro espalmou arremate de Vinícius e ofereceu rebote a Valdivia. O chute do chileno quicou no gramado e saiu pela linha de fundo.
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Sem conseguir o empate, veio a pena. Aos 29 minutos, após escanteio cobrado pelo lado direito, Fernando Prass saiu mal da meta, e Perez, cabeceou para a rede. Imediatamente, a principal torcida organizada palmeirense começou a protestar, ofendendo individualmente alguns atletas, como o atacante Luan, que havia acabado de entrar.
Apesar de o futebol demonstrado não ser mesmo dos melhores, torcedores comuns responderam aos gritos organizados e começaram a apoiar os jogadores. Afinal, tratava-se apenas da primeira derrota em um ano no qual o clube tenta se organizar não apenas dentro, mas também fora de campo. Derrota que acabou sendo diminuída aos 44 minutos, com desvio de Luan debaixo das traves. Criticado por muitos, o atacante foi ovacionado pelo restante da arquibancada.
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