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Pênaltis perdidos por Ceni ‘tiram’ quatro pontos do São Paulo

Se o capitão tivesse convertido as três chances que perdeu, o Tricolor poderia estar na décima colocação

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/10/2013 às 11:16

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O quarto pênalti consecutivo desperdiçado por Rogério Ceni nesta temporada impediu o São Paulo de finalmente se distanciar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. De todas as batidas perdidas pelo goleiro em 2013, três foram em jogos válidos pelo Nacional e em nenhuma das partidas o Tricolor conseguiu sair de campo vitorioso.

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Se o capitão tivesse convertido as três chances que perdeu no Nacional, o São Paulo poderia ter somado quatro pontos a mais na competição, o que o colocaria no décimo lugar neste momento. O primeiro erro do goleiro-artilheiro neste Brasileirão foi na derrota por 2 a 1 para a Portuguesa, quando Lauro fez a defesa e impediu que o Tricolor levasse um ponto do Canindé, em agosto.

No mês seguinte, Rogério Ceni voltou a desperdiçar uma batida, desta vez quando Galatto espalmou o chute no Morumbi e garantiu a surpreendente vitória do Criciúma por 2 a 1 sobre o Tricolor, em um confronto direto na parte de baixo da tabela. Mais uma vez, o time da capital deixou de somar um ponto no campeonato.

O último erro aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo do clássico contra o Corinthians, na tarde de domingo. Ceni tentou acertar o canto direito de Cássio, que saltou para fazer a defesa e contar ainda com um toque na trave, confirmando o 0 a 0 no placar. O gol no fim do confronto poderia ter garantido o primeiro triunfo do São Paulo sobre um rival na temporada. Além disso, em vez de um ponto, o time da casa teria somado três.

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Rogério Ceni perdeu mais um pênalti no clássico contra o Corinthians (Foto: Dhavid Normando/Estadão Conteúdo)

Especialista em jogadas de bolas paradas, Ceni começou sua sequência de falhas em pênaltis contra o Bayern de Munique, quando desperdiçou diante de Neuer na excursão do clube pela Europa. A má fase nas cobranças fez o capitão até perder a condição de batedor oficial do time com o ex-técnico são-paulino Paulo Autuori, mas voltou depois a ser o primeiro na hierarquia.

O técnico Muricy Ramalho explica que manteve o ídolo tricolor como o principal por conta da dedicação do goleiro em aperfeiçoar os arremates durante a semana. “Isso aqui não é time de várzea, está definido quem chuta pênalti, quem cabeceia, quem cobra lateral... Estava com o Rogério em primeiro e o Aloísio em segundo, porque são os que mais treinam”, justificou.

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Neste Brasileirão, o meia Jadson também desperdiçou uma batida do clube, no empate por 0 a 0 contra o Flamengo, justamente quando Ceni havia sido deixado de lado por Autuori em função dos erros anteriores.

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