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O Rei do Futebol não quer saber de ceder seu trono. Considerado o maior jogador da história por boa parte dos torcedores, Pelé avalia ser “impossível” ter seus feitos superados por Neymar. O eterno camisa 10 trata o assunto com bom humor, mas rechaça qualquer possibilidade de perder a coroa para o atacante do Barcelona.
“Acho que não. Para ser o novo Pelé, é impossível. Porque minha mãe e meu pai fecharam a fábrica”, brica o Rei ao goal.com, repetindo frase que usa frequentemente ao se esquivar de comparações do tipo. “Ele é um excelente jogador, ainda jovem e que vai ser uma grande estrela, sem dúvidas”, se apressa a completar.
Tricampeão mundial com a Seleção Brasileira e dono de incontáveis feitos com o Santos Futebol Clube, Pelé escreveu seu nome na história com pés considerados inigualáveis. Por isso abre mão da modéstia ao tratar da própria importância para o esporte. “Uma coisa que as pessoas se esquecem é que me foi dado um dom para jogar futebol, e isso é algo que ninguém pode julgar”, ressalta.
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Sétimo maior artilheiro da Seleção com 42 gols, aos 23 anos Neymar caminha para ultrapassar Jairzinho, que fez 44. O recorde da equipe canarinho é exatamente de Pelé, que somou nada menos que 96 em época que o Brasil disputava menos competições do que atualmente.
Choro no Mineirão
Ícone principal do futebol brasileiro, Pelé reconhece ter ido às lágrimas quando a Seleção Brasileira caiu por 7 a 1 para a Alemanha. Inesquecível semifinal da Copa do Mundo, o jogo marcou a pior derrota da história do time canarinho que o Rei tanto orgulhou.
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“Eu chorei”, admite. “É lamentável que perdemos as duas Copas do Mundo disputadas no Brasil. Em 1950, quando eu tinha nove anos de idade, perdemos. E agora de novo. É algo que ninguém pode explicar”, queixa-se o craque.