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Com um time recheado de reservas, o Santos não passou de um empate por 0 a 0 com o Figueirense na noite deste sábado e agora vê sua posição do G4 ameaçada. Dorival Júnior mandou o time a campo no Orlando Scarpelli, em Florianópolis, sem David Braz, Thiago Maia, e Ricardo Oliveira. Paulo Ricardo ainda sentiu uma indisposição estomacal e foi cortado em cima da hora, além de Gabriel, que cumpriu suspensão. Com isso, a falta de entrosamento ficou latente em campo e o ponto conquistado nesta 32ª rodada do Campeonato Brasileiro ficou até barata para o time da Baixada Santista.
O Figueirense jogou com a gana de quem briga para fugir do rebaixamento. A equipe teve muitas oportunidades de marcar, principalmente no primeiro tempo, mas parou nas defesas de Vanderlei e na falta de pontaria de seus atacantes. Com isso, chega aos 35 pontos, por enquanto, ainda na 15ª posição.
Com 50 pontos, o Peixe agora só se mantém temporariamente na 4ª colocação por causa dos critérios de desempate, já que o Internacional bateu o Joinville e alcançou a mesma pontuação. Palmeiras, que recebe o Sport às 21h, e São Paulo, que visita o Coritiba neste domingo, podem ultrapassar o alvinegro praiano ainda nesta rodada.
Agora, o Figueirense tem a semana inteira para se preparar para o duelo do próximo sábado, contra o Coritiba, no Couto Pereira, às 21 horas. Já o Santos faz confronto direto pelo G4 com o Palmeiras, às 17 horas do domingo, na Vila Belmiro.
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Sem pontaria
Dorival Júnior não conseguiu colocar em campo neste sábado o time principal do Santos. O desgaste dos atletas causado pela brigada partida contra o São Paulo no meio de semana ‘obrigou’ o técnico a fazer algumas alterações. E a equipe sentiu a falta de entrosamento em campo.
Mais ligado e com o ímpeto de anfitrião, o Figueirense dominou as ações no primeiro tempo. Com Dudu atormentando a defesa santista e Sueliton aparecendo com perigo pela direita, o Figueira criou as melhores oportunidades. Porém, pecou na pontaria.
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Aos 19 minutos, Yago bateu cruzado e Vanderlei fez grande defesa. No rebote, Dudu pegou de primeira, mas o goleiro do Peixe operou um milagre, ainda quase caído, e evitou o gol.
Aos 24, em lance isolado, após lançamento da intermediária, Dudu dominou a bola no peito foi empurrado por Gustavo Henrique pelas costas dentro da área. Mas Leandro Pedro Vuaden mandou o atacante se levantar e nada marcou, revoltando os poucos torcedores no Orlando Scarpelli.
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Na sequência, a reclamação só mudou de lado. Geuvânio recebeu passe também dentro da área e acabou sendo puxado por Juninho. Mais uma vez, Vuaden ignorou a jogada.
O Santos chegava esporadicamente ao ataque. Lucas Lima tentava algumas jogadas individuais, mas a lentidão na saída de bola e os excessivos erros de passe acabavam rápido com as jogadas. Já o Figueirense seguia martelando em busca do primeiro gol.
Aos 29, Sueliton entortou Zeca pela direita do ataque e cruzou. Carlos Alberto chegou atrasado e a bola cruzou da a área santista com muito perigo. E pouco antes do intervalo, aos 43, Dudu recebeu lindo lançamento e saiu na cara do gol. O atacante tentou encobrir Vanderlei, já vendido no lance, mas deu de canela e desperdiçou a melhor oportunidade de gol dos primeiros 45 minutos.
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Muita vontade, pouca eficiência
A segunda etapa começou com o peixe tentando mudar o cenário da partida e partindo para cima. A blitz pegou o Figueirense de surpresa. Marquinhos Gabriel arrancou pela esquerda, fez linda jogada e cruzou. Geuvânio furou a cabeçada, mas teve a chance de marcar com seu forte chute de esquerda na sequência. Muralha salvou o time da casa.
Sueliton, então, fez questão de mostrar que seguiria dando trabalho. O lateral passou por dois jogadores santistas e acertou bateu. Dessa vez foi Vanderlei que teve de trabalhar para manter o 0 a 0 no placar.
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Diferente da primeira etapa, o jogo passou a ser disputado de forma mais equilibrada. Mas, com muitos erros de passe, o que deixou o duelo mais feio de se ver. Os lances de perigo aconteciam por causa de jogadas individuais, como a de Sueliton aos 19 minutos. Pouco antes de se machucar e ser substituído, o lateral outra vez assuntou ao arriscar chute de longe, mas a bola saiu pela linha de fundo.
Dorival então resolveu apostar em Neto Berola e Ricardo Oliveira. Geuvânio e Nilson deixaram o jogo e o Santos passou a apostar mais no correria de seus contra-ataques, enquanto o Figueira de novo foi punido pela falta de eficiência. Aos 33, Thiago Santana não conseguiu completar cruzamento da esquerda e Juninho pegou a sobra e mandou mais uma bola nas mãos do camisa 1 santista.
O jogo ganhou muita emoção nos minutos finais, com as duas equipes se contra-atacando seguidamente, mas não era noite de gols em Florianópolis e a partida acabou mesmo com o empate sem gols, que acabou desagradando os dois lados.
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