Pato quer decidir a vida logo e abre possibilidade de voltar ao Corinthians

Autor do único gol do São Paulo na derrota para o Santos por 3 a 1, no Morumbi, pelo jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, o atacante Alexandre Pato desabafou na saída do vestiário sobre o seu futuro. Ele tem contrato de empréstimo com o time tricolor até o final do ano. Depois, permanece o vínculo com o Corinthians, até o final de 2016.

"Quero ser feliz", disse o jogador, que na semana passada, foi visto em um jantar com Andres Sanchez e Kia Jorabchian.

"Vou ser muito sincero. Aconteceu, sim, meu encontro com o Andrés e com o Kia. Foi muito citado, vejo muitos torcedores falando o que não sabem. Eu preciso definir a minha vida. Eu tenho 30 dias para jogar aqui e se o São Paulo não se interessar eu preciso decidir a minha vida, saber o que vai acontecer. Preciso ver quais são as possibilidades do São Paulo, se ele não sentar comigo, eu tenho a obrigação de sentar com pessoas que têm esse poder em cima de mim. O Corinthians tem esse poder em cima de mim ainda e eu tenho que ouvir o outro lado. Os meus empresários estavam na mesa para que aconteça alguma coisa se o São Paulo não quiser", disse o atacante.

Diante da turbulência política no Morumbi, após renúncia de Carlos Miguel Aidar, Pato alfinetou a diretoria e disse não ter recebido nenhuma proposta até o momento para permanecer lá dentro.

"Minha vontade é ser feliz. Eu quero jogar, quero trabalhar. Vocês podem ver que eu me dedico bastante. Me sinto muito bem aqui no São Paulo. Vocês podem ver que eu não deixo que as coisas de fora entrem dentro do campo. As condições adversas não me atingem. As pessoas falam muitas coisas sem saber. Me dedico muito aqui e sou muito profissional. Não é à toa que fiz 25 gols aqui. Eu só tenho que decidir a minha vida.

"Se o São Paulo não quiser e o Corinthians quiser, eu vou ser profissional e vou ter que voltar, mas eu quero ser feliz. O São Paulo tem me dado muito carinho e me deixado muito confortável. Mas falar que quer e eu não recebo nada também não é justo", completou.