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A diretoria santista sofreu muitas críticas por ter abdicado de atuar na Vila Belmiro contra o Ituano, na final do Campeonato Paulista. Após dois jogos no Pacaembu, o time do interior acabou ficando com o título e a renda mais alta acabou ficando em segundo plano para o torcedor. Entretanto, o clube tem mostrado que não deixou se influenciar e seguiu com a política de levar alguns jogos para a Capital.
Assim foi contra o Vitória e contra o Goiás, recentemente. Em ambas as oportunidades, o Peixe saiu de campo vitorioso. Agora, mais uma vez o Santos leva uma partida decisiva para o Pacaembu. Após solicitação formal, a CBF confirmou o duelo de volta entre Santos e Botafogo, pelas quartas de final da Copa do Brasil, na próxima quinta-feira, 16, em São Paulo.
“A gente tem uma coisa toda especial de jogar na Vila, mas um clube como o Santos tem de estar preparado para jogar em outros estádios. O Pacaembu tem boa qualidade de piso, de campo, proximidade. Tem o apoio torcedor, que se sente em casa. Aqui, temos um clima especial, mas o fato de mandar jogos no Pacaembu não altera muito o nosso jogo, isso que é o mais importante”, comentou o técnico Enderson Moreira, que diferente de seu antecessor Oswaldo de Oliveira, evita externar sua preferência no caso sempre polêmico no clube.
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“A direção tem essa liberdade de poder, dentro do que achar ser interesse, fazer escolha. Conversamos também sobre questões técnicas, mas sabemos que tem o torcedor de São Paulo também quer ver o time. Atender os dois lados. Sabemos da força de jogar na Vila, mas isso também não pode ser motivo de desculpa em um desempenho ruim em São Paulo. A gente se sente em casa lá”, concluiu.
Para o jogo frente ao Botafogo, o Santos não terá Robinho, principal estrela e chamariz de público, já que o camisa 7 foi expulso no primeiro confronto, vencido pelo Peixe por 3 a 2, no Maracanã.