21 de Setembro de 2024 • 06:58
Apenas 5.552 torcedores foram à Vila Belmiro para apoiar o Santos no clássico contra o São Paulo, na noite da última quarta-feira. O pequeno público gerou uma receita de R$ 342.290,00. E o torcedor pode dizer que tem bons motivos para comparecer em maior número no estádio Urbano Caldeira. Desde que Dorival Júnior assumiu a equipe, o time conquistou 100% dos pontos que disputou em casa, com nove vitórias em nove jogos e, em cima disso, o técnico faz um apelo.
“A Vila é fundamental. Todos sabem o que representa. Precisamos de retorno do público mais ao lado. Tudo que queriam era ver o Santos brigar por vitórias. Não temos mais desculpas. Que o público cacife a ideia de ficar aqui dentro”, disse Dorival.
A preocupação do comandante santista se dá por causa da recorrente ideia da diretoria alvinegra em levar jogos para a Capital Paulista, mais especificamente para o estádio do Pacaembu. Dorival e o elenco já deixaram claro que são contra o plano, que tem o intuito exclusivo de arrecadar mais verba com a bilheteria e levar mais pessoas ao estádio.
“Jogar em casa assim é natural. Os melhores resultados vêm em casa. O percentual de aproveitamento é grande. O Santos se sente muito bem aqui dentro (da Vila). O calor da torcida leva a garotada junta. Para passarmos para a diretoria de jogar aqui dentro com a lotação máxima, o torcedor precisa dar essa resposta”, reiterou a cobrança, Dorival.
E esta batalha interna, pelo menos na Copa do Brasil, o treinador já perdeu. Mesmo contrariando o desejo da comissão técnica, o presidente Modesto Roma Jr. decidiu levar a segunda e decisiva partida contra o Figueirense, pelas quartas de final, para o estádio do Pacaembu, que tem capacidade para aproximadamente 40 mil torcedores.
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