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Em entrevista exclusiva ao DL, ele explica porque rompeu com a administração de Luis Álvaro, diz que o Comitê Gestor é nocivo ao Santos FC e detona o esquema “autoritário” de Marco Polo del Nero na FPF
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Um dos líderes oposicionistas do Santos FC e ex-vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, Orlando Rollo afirma, em entrevista exclusiva ao Diário do Litoral, que o Comitê Gestor é nocivo ao clube, critica duramente o presidente Odílio Rodrigues e detona o esquema “autoritário” de Marco Polo del Nero, que comanda a FPF. Ao falar de eleições, Rollo confirma que pode se candidatar a presidência santista pela chapa Terceira Via.
Confira a entrevista completa:
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DL - Como surgiu a Terceira Via (grupo de oposição)?
Orlando Rollo - A Terceira Via foi constituída em 2010, através de um grupo de conselheiros e associados que decidiram se organizar porque tinham um projeto em comum para disputar a eleição (presidencial) do Santos. No nosso entendimento, a atual administração, capitaneada pelo Odílio Rodrigues, que está interino na presidente, não enxerga o Santos com a grandeza que deveria. Nós éramos um grupo de situação até agosto, a partir de agosto nós convocamos uma assembleia geral. Nosso grupo decidiu democraticamente e por unanimidade optar pela oposição, porque a Terceira Via é um grupo democrático, todo mundo tem o mesmo direito a voz e a voto.
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DL - O que fez o grupo deixar a situação e se tonar oposição no Santos?
Rollo - Foi uma somatória de fatores, mas a gota d’água foi o 8 a 0 contra o Barcelona, que nosso entendimento cominou com a pior crise da história do Santos FC. Aquilo foi um vexame, não de nível estadual. Com o time que o Santos tinha, qualquer pessoa que entende um pouco de futebol sabia que o Santos ia tomar um chocolate. Caso o Santos tivesse um time competitivo, nós seríamos favoráveis. Quando o Santos perdeu de 7 a 1 para o Corinthians, foi um vexame de nível estadual, ficou restrito a gozação de corintianos, foi desagradável, lógico, mas essa derrota para o Barcelona foi um vexame de nível mundial, nos quatro cantos do mundo, todo mundo viu que a imagem do Santos saiu arranhada.
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DL - Após a partida contra o Barcelona, vocês conversaram com o Comitê Gestor?
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Rollo - Posteriormente a esse 8 a 0, nós pedimos formalmente uma reunião com o Odílio Rodrigues e Comitê Gestor, não fomos atendidos. Então, em virtude de uma série de fatores, com o maior vexame da história, com a falta de diálogo com o presidente, nós colocamos toda essa questão em assembleia geral e a assembleia decidiu de forma unanime que nós passássemos para um grupo de oposição.
DL - Como você enxerga o Comitê Gestor do Santos?
Rollo - A gente entende que o Comitê Gestor é nocivo ao clube, e eu não digo isso oportunamente, desde 2011, quando se iniciou o diálogo para a mudança no estatuto, eu sempre me posicionei contrario a esse sistema administrativo chamado Comitê Gestor. E sempre fui favorável ao sistema presidencialista.
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DL - Por que o Comitê Gestor é nocivo ao clube?
Rollo - Porque o mundo do futebol é um mundo dinâmico, é um mundo que você precisa decidir em questão de segundos. O Comitê Gestor se reúne apenas uma vez por semana, eles têm que se reunir até para decidir se vai comprar prego, se vai comprar martelo e se vai colocar um parafuso na mesa. O dinamismo do futebol não aceita esse tipo de decisão tomada de uma maneira tão lenta e arcaica. Isso, pra mim, é horrível.
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DL - A Terceira Via formará uma chapa para as eleições de dezembro?
Rollo - A Terceira Via com certeza vai ter uma chapa própria que vai disputar a eleição em dezembro. Lógico que a gente é favorável a ter uma grande força de coalisão entre as forças opositoras para que a oposição venha mais forte. Porque na política a gente tem que agregar. A Terceira Via vai escolher, no momento oportuno, quem são os nomes com maior capacidade, com a maior força política e questão administrativa para administrar o Santos FC. Na Terceira Via todos que tem condições estatutárias, que são 10 anos como sócio e mais de 30 anos de idade, vão poder pleitear ser presidente do Santos. Eu estou apto e posso até vir a colocar meu nome à disposição, existem outros nomes fortes dentro do grupo, por exemplo, Diniz Lopes, que foi prefeito de Mauá, também é um nome muito forte, entre outros nomes. Eu me coloco a mercê da vontade do grupo. A oposição do Santos hoje está muito dividida.
DL - Qual é a expectativa de vocês para as eleições?
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Rollo - A gente vê (as eleições) com chances reais de vitória, tanto é que a nossa grande preocupação momentânea é solidificar e fortalecer a Terceira Via cada vez mais, por exemplo, hoje nós somos o único grupo político dentro do Santos FC e um dos poucos do Brasil que tem uma sede própria. Nossa sede é na Joaquim Nabuco, 29, na Vila Mathias. Então, nós estamos criando uma estrutura política e administrativa para realmente vir com chance de vitória na eleição.
DL - Quais são as principais propostas da Terceira Via?
Rollo - Nós já temos uma pré-projeto aprovado e esse pré-projeto vai servir de base para a consolidação do nosso plano de governo. A gente entende que a Vila Belmiro tem que ser ampliada, hoje a Vila Belmiro se tornou um estádio obsoleto, 16 mil (lugares) na Vila é um público bem defasado. Nós perdemos, com o advento da Copa do Mundo, uma grande oportunidade de ampliar a Vila Belmiro graças aos benefícios fiscais concedidos pelos governos Estadual e Federal para a Copa do Mundo. Nós vamos lutar por essa ampliação da Vila Belmiro. Nós somos favoráveis a uma construção de uma sede social para o Santos FC, tanto em Santos como em São Paulo. A gente precisa também beneficiar nossos sócios de São Paulo. Algumas pessoas podem falar: ‘mas essa sede pode trazer prejuízo’. Vai trazer prejuízo se for mal administrada. Se for bem administrada, além de trazer uma integração com os sócios, uma interação com o convício social de clube mesmo, porque é ‘Santos Futebol Clube’, também pode vir a trazer lucro para o clube. E esse lucro pode vir a ser usado até para fortalecer o caixa do futebol.
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DL - O Santos deve jogar em outras cidades, como vem acontecendo nos últimos anos?
Rollo - A Vila Belmiro é a casa do Santos e o Santos deve priorizar a Vila Belmiro sempre, porém, em alguns jogos pontuais, o Santos pode sim fazer em São Paulo para privilegiar sua torcida de São Paulo e deve também fazer outros jogos pelo Brasil. Mas, jogos pontuais. A Vila Belmiro continuaria sendo o principal palco. A Vila Belmiro precisa ser ampliada e modernizada. Dentro desse conceito de modernização, construir atração para turistas, restaurantes e etc. Isso seria viabilizado como: retirando a parte administrativa, que hoje funciona na Vila Belmiro, e transferindo essa parte administrativa para o conjunto social que a gente pretende construir. Então, nosso projeto, da Terceira Via, é um projeto integrado, que é plenamente viável nos dias de hoje e que só não existe por falta de vontade política dos administradores do Santos.
DL - Construir um estádio novo é um objetivo?
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Rollo - No momento, não. Todo ano de eleição aparecem essas histórias mirabolantes.
DL - Você entende o afastamento do Luis Álvaro da presidência como um golpe político?
Rollo - Eu fui um dos primeiros a dizer isso naquela reunião que ele pediu o afastamento por um ano, que se tratava do maior golpe político da história do Santos FC. O Santos, politicamente, vive um tempo de bastante turbulência, foi um golpe político orquestrado por membros do Comitê Gestor e alguns membros do Comitê Gestor que o próprio Luis Álvaro já havia afastado. Porém, teria afastado só no papel, porque eles ainda continuam mandando no Santos FC, tanto é que os funcionários indicados por esses membros afastados continuam dando as cartas, administrativamente, no Santos até hoje. Então, foi um golpe orquestrado pelo sr. Odílio Rodrigues e demais membros do Comitê Gestor, em que armaram politicamente um pedido de impeachment para abalar o psicológico do Luis Álvaro, que já estava mal, tanto psicologicamente como fisicamente. O Luis Álvaro, acuado, foi obrigado a pedir essa licença para tentar se poupar. E exatamente após esse afastamento, cessou qualquer tramitação de impeachment, o que comprova o golpe.
DL - Você, então, é contra o afastamento de Luis Álvaro?
Rollo - Eu entendo que, democraticamente, se ele tem um mandato ele tem que cumprir até o fim. E se ele pedisse para sair, que saísse o vice dele junto. Ou permanecem os dois ou saem os dois. Sair um e ficar o outro, eu entendo que não foi uma decisão boa para o clube.
DL - Falou-se sobre uma possível renúncia do Comitê Gestor em meio a esta crise política. Você foi pego de surpresa?
Rollo - Não me surpreendeu, não, porque eu tenho visto as aberrações administrativas que eles vêm fazendo desde que foram empossados, então, nada que venha do Comitê Gestor me assusta ou me abala porque eu já percebi que eles não são do futebol, não são da administração de um clube. Isso realmente não me pegou de surpresa. Para o bem do Santos FC, eu apoiaria a renúncia em massa do Comitê Gestor.
DL - Como você enxerga o ‘caso Neymar’?
Rollo - Um dos maiores escândalos do futebol mundial, porque está comprovado que existe um desvio de dinheiro. O Comitê Gestor e o Sr. Odílio Rodrigues são culpados, sim. Cabe a Justiça e ao Conselho Deliberativo do Santos decidir qual é a parcela (de culpa) deles. Por ação ou por omissão. Se eles foram vítimas, eles não estão preparados, eles não tinham competência para administrar o Santos. Se eles caíram no ‘cambalacho’, no golpe do Barcelona, eles são culpados por omissão, eles não tiveram competência para gerir o negócio. Porém, se houve desvio de dinheiro por parte do Odílio e do Comitê Gestor, e em nenhum momento eu estou dizendo que houve esse desvio, mas, se houve esse tipo de conduta, eles são culpados por ação. De qualquer maneira, o Sr. Odílio Rodrigues e o Comitê Gestor têm culpa no ocorrido.
DL - Você acredita que o negócio envolvendo Neymar não foi bom apenas para o Santos?
Rollo - Eu entendo que o pai do Neymar fez o papel dele, de pai, buscou o melhor para o filho dele, como o Barcelona buscou o melhor para ele e o Santos deveria buscar o melhor para si mesmo, e não foi o que aconteceu. Foi a pior negociação do futebol mundial para o Santos FC. Para o Barcelona e para o Neymar, foi a melhor negociação do futebol mundial.
DL - O Santos tem sido bastante cauteloso neste caso. Você espera por uma atitude mais enérgica?
Rollo - O Odílio tem que começar a se portar como presidente do Santos, mesmo ele estando de maneira biônica no cargo, de maneira interina, ele tem que assumir a postura do presidente, já que o presidente eleito está licenciado. Falta pulso no presidente, que assumiu sem estar preparado para cargo, e hoje o Santos sofre esse reflexo da falta de preparo dele e da inexperiência dele. Ele (Odílio Rodrigues) e o seu Comitê Gestor têm de agir com um pulso muito grande. Eu falo isso porque eu sei, quando estava na Federação Paulista (de Futebol), era vice-presidente, que o Santos na Federação Paulista, durante a gestão do Odílio, sempre assumiu uma postura submissa. Então, no tempo que eu estive na FPF, aproximadamente um ano, o Santos sempre foi submisso às vontades da FPF e dos outros clubes. Eu estou muito preocupado com essa falta de pulso do Odílio e seu Comitê Gestor.
DL - Como você chegou à FPF e por que decidiu sair?
Rollo - Eu fui convidado em fevereiro do ano passado para assumir um cargo importante na FPF, o de vice-presidente regional da Baixada Santista, e fui nomeado pelo presidente Marco Polo del Nero. Quem me indicou foi o Luis Álvaro, porque ele já conhece minha postura combativa no Santos, sempre briguei pelo Santos.
Porém, quando o Odílio Rodrigues assumiu a presidência, o Santos mudou de postura na Federação. Com o Luis Álvaro de presidente, o Santos tinha uma posição na FPF de maior destaque, com o Odílio, ele passou de uma posição de destaque para uma posição submissa. Então, eu não encontrava resguardo nem do meu próprio clube para poder representá-lo a altura na FPF. A gota d’água disso foi quando a FPF marcou dois jogos para o mesmo dia, pela Copa São Paulo Júnior e pela 2ª rodada do Campeonato Paulista. Quando eu cheguei na Federação solicitando a modificação da data, o diretor responsável falou: ‘Orlando, pelo o amor de Deus, nem o Santos se importou com a data no mesmo dia, vai você pleitear essa mudança?’. Então, eu não encontrei respaldo da administração do Odílio para poder brigar e representar o Santos na FPF.
DL - Você se comunicava com o Odílio com frequência?
Rollo - Como vice (presidente da FPF), sim. Como conselheiro, não mais. Mas a gente tinha uma relação cordial como vice-presidente.
DL - Você entende que a troca de Luis Álvaro por Odílio Rodrigues na presidência do Santos causou prejuízo ao clube?
Rollo - Sim, porque na FPF o Luis Álvaro tinha um excelente trânsito politico e era muito bem quisto por todos. Com a saída do Luis Álvaro, realmente deu uma enfraquecida do Santos na FPF.
DL - Essa mudança lhe motivou a deixar a FPF?
Rollo - Eu tentei ligar inúmeras vezes para o Odílio e ele não me atendia. Quando eu vi que o Santos não estava preocupado nem em salvaguardar seus direitos na FPF, o presidente Marco (Polo del Nero) passando em cima de tudo e de todos. Eu estou acostumado com posturas democráticas, para mim foi a gota d’água e eu solicitei minha saída.
DL - Como Marco Polo Del Nero age na presidência da FPF?
Rollo - É um senhor feudal. Ele é o grande imperador e ditador do futebol paulista e caminha para ser o senhor feudal do futebol brasileiro. Ele que dá as cartas, não consulta absolutamente ninguém, ele só ouve o próprio espelho dele. Eu não estou acostumado com esse tipo de administração, sempre fui combativo, participativo, e na FPF não ocorria isso. O Marco Polo falava e esperava que todos os diretores dessem amém. E a minha postura nunca foi essa. Então, era incompatível a minha permanecia na FPF.
DL - Quais decisões o Marco Polo del Nero tomava sem consultar seus diretores?
Rollo - Tudo, patrocínios, tabela, tudo. Ele decide tudo. Ele é extremamente centralizador. A eleição da FPF elege apenas o presidente, o vice-eleito e uma comissão fiscal. Os outros diretores, que são dezenas de diretores, são nomeados pelo presidente. Então, como ele nomeia todos os diretores, todos acabam acatando as suas decisões. É uma falsa democracia.
DL - Os clubes não têm força para combater esse sistema imposto?
Rollo - Os clubes nada mais são do que reféns da FPF, por isso que hoje, após uma convivência de um ano na FPF, eu sou favorável a extinção das Federações estaduais. As Federações não servem para nada, só para arrecadar e não repassar o dinheiro para os clubes. A FPF é hoje mais uma intermediária dentro do mundo do futebol. A federação, por exemplo é quem negocia, através dos campeonatos que promove, alguns direitos como os de TV. Então, ao invés dela dividir para os clubes, ela dá uma pequena parcela, que são as cotas, mas o grosso mesmo fica para a FPF. Os clubes cada vez mais endividados, principalmente os do interior, de chapéu na mão, não recebem repasses dignos da Federação, estão à beira da falência e a FPF cada dia mais milionária. A FPF funciona como uma espécie de banco, o dinheiro fica lá guardado rentabilizando sem sentido algum, enquanto o dinheiro deveria estar senso aplicado nos clubes, até para estar desenvolvendo o futebol.
DL - Você acredita que Marco Polo vai se tornar o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) na próxima eleição?
Rollo - Com certeza. Ele caminha para isso, porque todas as eleições das Federações estaduais e as da CBF funcionam através de um sistema viciado. Exemplo, eles capitalizam as verbas referente ao futebol, os eleitores, eles são no caso da CBF os clubes da Série A, e as Federações ficam de refém da CBF aguardando essas verbas. E os eleitores da FPF, que são as ligas municipais e os clubes, também ficam de refém desses repasses. Como se fossem mendigos, literalmente com o chapéu na mão. A FPF e a CBF repassam essas cotas como se fosse um grande ato de altruísmo, de benevolência, mas não é isso, realmente essas verbas tem que ser repassadas porque os grandes atores do espetáculo futebol são os clubes e os jogadores.
DL - Na sua opinião, qual é a solução para estes problemas?
Rollo - Tem que mudar os estatutos das Federações, da CBF e Legislação também. Não é possível o sistema eleitoral ser viciado dessa maneira. Dessa maneira, nunca um dirigente vai ganhar a eleição nas Federações estaduais e na CBF.
DL - Mas os clubes não participam dessas decisões?
Rollo - Sim, tem (a participação dos clubes). É basicamente uma homologação. Eles vão lá e assinam. Um clube ou outro, quando não concorda, se recusa a assinar e cria algum certo entrave, é perseguido politicamente, o que faz com que a maioria dos clubes sempre assinem e concordem com as decisões do imperador do futebol, que é o Marco Polo.
DL - Existe alguma solução para os clubes?
Rollo - A única saída seria os clubes se organizarem com uma nova fórmula, ou de Liga ou da formação de União nos moldes do Clube dos 13, pra voltar a bater de frente com as Federações e com a CBF. Vejo essas duas saídas.
DL - A decisões tomadas pela FPF para a final da Copa São Paulo Júnior gerou muita discórdia no Santos, no entanto, você criticou duramente a carta publicada pelo presidente Odílio Rodrigues. Por quê?
Rollo - Ele citou dois artigos que não tinham nada a ver com o que ele citou. A carta, além de mal redigida, não encontrava força alguma. Porque não adianta você contradizer o todo poderoso da FPF, Marco Polo, através de e-mail e através de ofício enviado por Sedex 10, porque ele (Marco Polo) nem chega a ler a tempo. Você tem de ir lá na Federação, falar com ele cara a cara e se possível bater na mesa. Teve até um ofício que ele (Odílio Rodrigues) mandou que chegou com data atrasada na FPF, sobre a Copa São Paulo. Um dos ofícios que ele mandou solicitando a divisão igualitária das torcidas chegou posteriormente a decisão em que o Corinthians ficaria com a maior parte do estádio. Então, é se impor de maneira falsa dizendo ‘mandei e-mail, mandei oficio’. Não tem nada disso, você tem de ir lá pessoalmente, se impor, discutir, olhar olho no olho e se possível bater com a mão na mesa. (na FPF) Só funciona dessa forma.