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Palmeirense depõe e deixa organizada na mira da Polícia

O palmeirense foi identificado terça-feira no Hospital Cruz Azul, na Zona Sul de São Paulo, e levado ao 2º DP de São Bernardo, onde deu detalhes da emboscada a santistas feita no domingo

Publicado em 22/10/2014 às 16:38

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O depoimento dado por Jorge Luis do Carmo, 27 anos, colocou a torcida Mancha Alviverde na mira da Polícia. O palmeirense foi identificado terça-feira no Hospital Cruz Azul, na Zona Sul de São Paulo, e levado ao 2º DP de São Bernardo, onde deu detalhes da emboscada a santistas feita no domingo na altura do quilômetro 18 da Rodovia Anchieta.

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Indiciado por promoção de tumulto e associação criminosa, Carmo disse ao delegado Luiz Jesus de Castro que líderes da Mancha Alviverde convocaram sócios para se reunir primeiro em Diadema e depois em São Bernardo e que a intenção era "massacrar" os santistas. O objetivo da Polícia agora é saber quem planejou e executou a emboscada. Cerca de 150 integrantes da organizada teriam participado da ação.

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Durante a emboscada aos ônibus que levaram os santistas ao estádio do Pacaembu, onde as duas equipes se enfrentaram pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, o palmeirense Leonardo da Mata Santos, de 21 anos, foi atropelado e morreu antes de chegar ao hospital. Pelo menos outros sete torcedores foram atropelados. A Polícia, no entanto, ainda faz uma busca em hospitais para tentar identificar mais vítimas do atropelamento. Foi assim, por exemplo, que encontrou Carmo no Hospital Cruz Azul.

O segurança Bruno Richard Clementino, 24 anos, ligado à Torcida Jovem, do Santos, se apresentou à Polícia na terça-feira como condutor do veículo da marca Audi que teria atropelado os palmeirenses. Ele estava com André Maceno Apocalypse, 26 anos, filho da proprietária do Audi e que disse estar no banco do passageiro no momento da emboscada. Os dois prestaram depoimento e foram liberados em seguida.

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A polícia, no entanto, não tem certeza que a versão apresentada pela dupla é verdadeira. "Já pedimos à Ecovias (concessionária responsável pela Rodovia Anchieta) as imagens do acidente para tentar identificar quem realmente estava dirigindo o carro", disse o investigador Wilson Rodrigues. A Polícia também pretende mostrar as fotos de Bruno e André às vítimas para que elas possam ajudar na identificação do condutor do veículo.

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