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Palmeiras sofre no Palestra Itália, mas derrota Inter e está na semifinal

O Palmeiras só volta a jogar na Copa do Brasil no mês que vem e se volta agora para manter a quarta colocação no Brasileiro

Publicado em 01/10/2015 às 01:29

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O Palmeiras sofreu, mesmo abrindo 2 a 0 no primeiro tempo, mas conseguiu fazer a festa dos quase 34 mil pagantes na noite desta quarta-feira no Palestra Itália. Após ceder o empate, o Verdão conseguiu vencer por 3 a 2 e, com empatou a ida por 1 a 1 no Beira-Rio, garantiu sua vaga nas semifinais da Copa do Brasil.

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O sufoco no fim contrasta o resultado do primeiro tempo. Apesar de não dominar, o Palmeiras fez 1 a 0 com Vitor Hugo, aos sete. Aos 36, o time saiu da pressão gaúcha e ampliou com Zé Roberto convertendo pênalti que o árbitro marcou sobre Lucas. Era só administrar o placar para avançar.

Mas o Verdão não soube usar a sua vantagem e Anderson, em jogada na qual iniciou elevando o pé à altura da cabeça de Lucas, fez gol aos 11 do segundo tempo. Aos 28, Lisandro López empatou. Contudo, dois jogadores que saíram do banco garantiram a vaga alviverde: Allione cruzou na cabeça de Andrei Girotto, aos 29.

O Palmeiras só volta a jogar na Copa do Brasil no mês que vem e se volta agora para manter a quarta colocação no Brasileiro. Às 18h30 (de Brasília) de domingo, em Santa Catarina, o time enfrenta a Chapecoense. O Inter, que tem o G4 como única meta restante em 2015, recebe o Sport às 18h30 de sábado, em Porto Alegre.

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Contudo, dois jogadores que saíram do banco garantiram a vaga alviverde: Allione cruzou na cabeça de Andrei Girotto, aos 29 (Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão Conteúdo)

O jogo

Com Zé Roberto mais preso à lateral esquerda, o Palmeiras jogou com sua marcação adiantada, mas abusando dos lançamentos para entrar na área do Inter. Como o time gaúcho manteve sua postura de proteção à área de Alisson, apostando basicamente na velocidade de Valdivia. Assim, ficou tranquilo para o Verdão atuar no campo adversário.

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Sem condições de sair com a bola, mesmo com a presença de Anderson no meio-campo, a defesa colorada tirava o perigo como dava. Em um desarme em Dudu, acabou dando escanteio a um time que tem a bola aérea como força, principalmente com Vitor Hugo. E assim, aos sete, Zé Roberto cruzou para o zagueiro superar Réver e Nilton pelo alto, cabeceando firme para abrir o placar.

Na frente, o Palmeiras se retraiu, confiando na falta de qualidade do adversário com a bola. Mas deu espaço demais e o Inter foi avançando, tendo Amaral como um atalho para qualquer lançamento pela cabeça de área. Para piorar, Robinho saiu machucado, aos 20, e deu lugar a Rafael Marques. A consequência foi a perda do meio-campo, com os três atacantes isolados na frente, com ligação só em longos lançamentos.

Aos 35, o empate gaúcho quase saiu. Após cobrança de escanteio, Nilton desviou na trave. No rebote, Amaral se jogou para bloquear o chute de Ernando dentro da área. Estava claro o risco que o Palmeiras corria sem conseguir controlar a partida, mesmo com a pouca criatividade do rival.

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Mas, aos 36, o anfitrião respirou aliviado no Palestra Itália. Lucas entrou na área se enrolando e caindo com Alex e o árbitro apontou pênalti, sob intenso protestos do Inter. Zé Roberto deslocou Alisson, batendo do lado contrário ao escolhido pelo goleiro para fazer 2 a 0.

Marcelo Oliveira preferiu voltar do intervalo com Andrei Girotto no lugar de Amaral, que já tinha recebido amarelo e corria sério risco de expulsão. O problema é que o volante escolhido abria ainda mais a intermediária e o Verdão continuava sem meio-campo. O Inter, disposto a mudar o rumo da partida, deu trabalho logo no primeiro minuto, com Fernando Prass fazendo milagre em cabeçada de Rodrigo Dourado.

O Palmeiras não conseguia jogar e passou a correr atrás dos colorados, que pouco tinham além de velocidade para buscar o gol. E conseguiram. Aos 11, Anderson ergueu o pé à altura da cabeça de Lucas e, como o árbitro não deu falta, avançou, tabelou com Jackson – que cortou devolvendo a bola no pé do adversário – e bateu na saída de Fernando Prass para fazer 2 a 1.

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O Verdão já pouco acertava para controlar o jogo e acabou dominado pelo seu desespero. O Inter avançou de posicionamento e nem precisava se esforçar para ficar com a bola. Apenas Vitor Hugo mostrava brio para desarmar os adversário, enquanto seus colegas mais assistiam do que atrapalhavam.

Marcelo Oliveira tentou preencher o meio-campo com Allione no lugar de Gabriel Jesus, aos 28, mas o Colorado tinha o jogo na mão. E o empate saiu. Aos 27, Alex cobrou falta pela esquerda e a bola atravessou a defesa palmeirense até encontrar o pé de Lisandro López, que desviou na pequena área para as redes.

Mesmo tensa, a torcida palmeirense começou a gritar ainda mais, incentivando o time. Deu resultado. Aos 29, Allione fez a jogada pela direita, abriu espaço e cruzou na medida para Andrei Girotto usar sua altura, cabeceando firme no ângulo direito de Alisson e recolocando o Verdão à frente. Na raça, o Inter buscou o empate, mas a garra alviverde, comandada pelos gritos da torcida, garantiu o resultado.

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