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O presidente da Associação de Futebol da Palestina, Jibril Rajoub, avisou nesta segunda-feira que a entidade manterá a ação em que solicita a expulsão de Israel da Fifa, mesmo após os esforços de Joseph Blatter, comandante da entidade máxima do futebol mundial, para encerrar a crise.
Blatter esteve recentemente na região em uma autointitulada "missão de paz" para resolver as tensões entre os dois lados, tendo sugerido, inclusive, a realização de um amistoso entre as seleções de Israel e Palestina. "Não vou retirar a ação e não vou aceitar qualquer compromisso e todos os acordos secundários" disse Rajoub.
Dirigentes da Palestina pedem que a federação de Israel seja suspensa da Fifa, sob alegação de que as restrições de segurança impostas pelos israelenses estariam limitando a movimentação de jogadores palestinos, times visitantes e até equipamentos de futebol.
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A ação da Palestina está na pauta do Congresso da Fifa, e será avaliada em 29 de maio. Porém, é improvável que essa proposta tenha sucesso, ainda mais que Blatter declarou ser contra uma punição, que precisa de três quartos dos votos para ser adotada. Além disso, Israel defende que não quebra as regras da Fifa e defende que o assunto é político e está fora do controle do futebol.