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Pai do único torcedor ainda internado em Joinville, Cidnei Silva condenou nesta segunda-feira a violência que quase causou mortes nas arquibancadas da Arena Joinville, durante o jogo do Atlético Paranaense contra o Vasco, no domingo - a goleada de 5 a 1 rebaixou o time carioca para a Série B do Campeonato Brasileiro.
"Eu não aprovo, nunca fui de acordo com violência nenhuma em estádio. Espero que ele se recupere o mais breve possível e que a gente possa tirar uma lição disso aí. E que futebol seja só futebol, nada de violência", disse Silva, em entrevista à RBS TV.
Cidnei Silva é pai de Willian Batista da Silva, o torcedor que gerou maior preocupação dos médicos. Assim que ficou sabendo do envolvimento do filho na briga, Cidnei viajou de Curitiba para Joinville, com o objetivo de acompanhar o atendimento do filho.
O atleticano, de 19 anos, foi encaminhado ao Hospital Municipal São José pelo helicóptero da Polícia Militar, pousado no meio do gramado da Arena Joinville. Após sofrer diversas pancadas na cabeça, William chegou a ficar inconsciente, mas se recuperou durante a noite de domingo. E foi transferido para o Centro Hospitalar Unimed por decisão de seu pai.
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Lá passou a noite em observação depois que exames não constataram lesões mais graves. Segundo seu último boletim médico, houve uma fratura no crânio, mas que não chega a configurar traumatismo craniano.
De acordo com informações do hospital, William está lúcido e conversando normalmente desde a noite passada. "O paciente está consciente e com os sinais vitais dentro da normalidade. No momento o quadro de saúde é estável, porém será mantido internado para observação", diz o boletim. Ainda não há previsão de alta para o atleticano. Os outros três torcedores internados no domingo já foram liberados pelos médicos.
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