Esportes
De acordo com a imprensa local, a Justiça aceitou a queixa feita pelo Grupo DIS e por isso inclui na investigação o próprio jogador e o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu
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O ‘caso Neymar’ se arrasta na Justiça espanhola e a cada mês ganha novo capítulo. De acordo com a imprensa local, a Justiça aceitou nesta quarta-feira a queixa feita pelo Grupo DIS e por isso inclui na investigação o próprio jogador e o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu. A suspeita é que tenham desviado dinheiro na transação do craque ao Barcelona.
O pai do jogador, o Santos e o ex-presidente do Barça Sandro Rosell também serão apurados pela Justiça espanhola. À época da venda ao clube catação, o Grupo DIS tinha 40% dos direitos econômicos de Neymar. A empresa alega que foi iludida na transferência porque o valor divulgado oficialmente supostamente não corresponde ao custo real da compra.
A suspeita é que tenha havido corrupção privada e fraude de cerca de 40 milhões de euros (equivalente a R$ 120 mi na ocasião). O Grupo DIS cobra indenização por julgar ter sido ludibriado pelas demais partes do acordo que levou Neymar ao futebol espanhol.
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Na ocasião a empresa recebeu 40% dos R$ 51 milhões recebidos pelo Santos, mas agora comprova que a empresa do pai do jogador cobrou mais que o dobro pela venda dos direitos do atacante.
Este é o problema para o Barcelona. Se os R$ 120 milhões faziam parte do salário do jogador, como o clube alega, eles não foram declarados. Se faziam parte da transferência, o grupo DIS tem direito a R$ 48 milhões, muito mais do que os 20,5 mi que recebeu na metade de 2013. A diferença entre os valores foi o que fez a empresa acionar a Justiça espanhola.
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