Continua depois da publicidade
Neymar da Silva, pai e representante do atacante Neymar, fez questão de usar o site oficial do filho para se isentar de qualquer envolvimento com relação às polêmicas na negociação com o Barcelona, ainda em 2013. Na mesma semana em que fiscais do Ministério Público espanhol pediram a prisão do ex e do atual presidente do clube azul-grená, o pai de Neymar garante que sempre atuou nas tratativas obedecendo os limites da lei.
Por meio da declaração na rede, o empresário se absteve de comentar a sonegação de impostos da qual o Barça é acusado. “Quero manifestar a importância que tem para mim o fato de nenhum membro da minha empresa tenha sido citado em alguma causa judicial. O denominado ‘Caso Neymar’ aberto na Espanha para investigar a contratação em nenhum momento nos afetou juridicamente”, reconhece.
Acusado de envolvimento na sonegação de impostos, já que, segundo noticia a mídia europeia, a empresa do pai de Neymar teria servido de depósito para o desvio de 40 milhões de euros (cerca de R$ 128 mi) por parte do clube, Neymar da Silva condena a desinformação da imprensa. “O que aconteceu foi contrário ao que alguns meios de imprensa, inclusive brasileiros, noticiaram, evidenciando uma total falta de informação”, lamenta.
Continua depois da publicidade
Em tempo, garantiu que todos os envolvidos na negociação, por parte de sua empresa, agiram conforme dita os limites da lei brasileira. “Estou convencido de que as pessoas envolvidas neste processo respeitaram, a todo momento, as leis de Brasil e Espanha, e tomaram as decisões segundo crivo da Fifa. Temos a certeza de que, hora ou outra, ficará claro que tudo foi feito por meios legais e que jamais tentamos infringir alguma legislação”, pondera.
Primeiramente cotada em 57 milhões de euros (cerca de R$ 183 mi) em 2013, a transação envolvendo Neymar deve chegar aos 86,2 milhões de euros (cerca de R$ 277,5 mi), segundo conta do Ministério Público espanhol, se contabilizados os 40 milhões de euros (cerca de R$ 128 mi) sonegados pelo clube à Fazenda do País. Tal investigação está em curso, mas o órgão que fiscaliza as transferências pediu, na última segunda, três anos e dois meses de prisão a Josep Maria Bartomeu e sete anos e três meses ao ex-mandatário, Sandro Rosell.