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O Santos sofreu o quinto gol seguido de bola aérea, neste domingo, contra o Cruzeiro. Antes de Marcelo Moreno, Rafael Moura, para o Inter, Joel, duas vezes para o Londrina, e Gil, para o Corinthians, aproveitaram a deficiência santista.
Durante a semana, Oswaldo de Oliveira admitiu que as seguidas falhas pelo alto já estavam incomodando. “Tentei todos os recursos já. Audiovisual, conversa, treinos...”, comentou o técnico. E mesmo com o problema identificado, o centroavante cruzeirense abriu o caminho para a vitória de 3 a 0 no Mineirão de cabeça, após cobrança de falta na área.
“Claro, sempre (preocupa). Temos trabalhado e procurado melhorar. É a alternativa que possuímos. Acho que é o imprevisível”, disse Oswaldo após a partida que marcou a terceira derrota consecutiva do Santos na competição. A série despencou o Peixe na tabela de classificação para o 10º lugar.
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Para o treinador santista, porém, as excessivas trocas na formação da zaga têm contribuído muito para os gols de bola parada sofridos pela equipe.
“Nossos zagueiros têm passado por problemas. Neto teve fratura (lombalgia), Gustavo (Henrique) voltou de cirurgia, Jubal repetiria o jogo e machucou durante a semana, (Bruno) Uvini não jogou na semana e hoje teve uma lesão na face e não pôde completar o jogo, Edu Dracena entrou nesse aspecto de ritmo e frequência de jogos até precocemente... Depois entrou um menino (Nailson), que acho que fez bom segundo tempo, mas é menino. Essas coisas acarretam prejuízo”, justificou.