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Embora o próximo jogo do Palmeiras seja contra o Bragantino, sábado, no Allianz Parque, a expectativa maior está para o jogo contra o Santos, quarta-feira. Será o primeiro encontro do técnico Oswaldo de Oliveira com o clube onde trabalhou de janeiro a setembro do ano passado e foi demitido após desentendimentos com a diretoria. O treinador revelou que ainda aguarda o pagamento de quatro meses de salário e que pode entrar na Justiça pedindo o dinheiro.
"O que está acontecendo é que tive de tirar uma nova carteira profissional, porque a minha, que existe desde 1971, não tem mais espaço. Tirei uma carteira nova e vai para Santos na segunda-feira para fazer o processo que não foi feito no ano passado, a rescisão. Não afasto a possibilidade do processo se o Santos não me acenar com alguma coisa referente a quase um ano que se passou", disse o treinador palmeirenses.
Sobre a polêmica demissão do técnico Enderson Moreira, Oswaldo adotou um discurso político e achou melhor não entrar no mérito da questão. "Prefiro não fazer nenhuma referência a isso, porque estive recentemente no Santos e aconteceu comigo. Não sei com clareza o que se passou e tenho na minha lembrança muito bem o que se passou no ano passado. Aquela diretoria não cumpriu com o que tinha de cumprir comigo. Trabalhei até setembro e recebi até maio. Estou esperando até hoje", ironizou.
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Apesar da insatisfação, Oswaldo deixa claro que não tem qualquer problema com a torcida ou com o time do Santos. "Gosto muito de Santos, do clube, tenho amigos na cidade e não quero dar nenhuma opinião hoje em dia sobre o que está acontecendo por lá", completou.
O Santos vive um momento bastante delicado financeiramente, tanto que alguns atletas entraram na Justiça para tentar sair de graça do clube, como os atuais palmeirenses Aranha e Arouca (que depois acabou fazendo um acordo), além de Leandro Damião, Mena e Edu Dracena.
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