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Apesar da boa fase do rival e dos dois tropeços da equipe de Vila Belmiro nas últimas rodadas, o centroavante garante que nada disso importará após o apito inicial do árbitro
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O clássico deste domingo entre Corinthians e Santos, válido pela penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Paulista, tem tudo para ser um grande jogo. O Timão chega embalado por mais uma vitória na Copa Libertadores da América e defende uma invencibilidade de 28 partidas em seu estádio. Porém, para Ricardo Oliveira, atacante do Peixe, derrubar o arquirrival diante da Fiel terá um gosto especial e o jogador admite que o clima no Peixe já é diferente.
"Falar de motivação para um jogo desse não há necessidade. Existe uma grande atmosfera envolvendo esse jogo de domingo, é um adversário que vem invicto dentro do seu campo. A gente é um time que está louco para ganhar e nos sentimos preparados para isso. Todo mundo está muito motivado, desde o começo da semana treinando legal, feliz, porque sabe que um jogo desse é bom jogar, gostoso de jogar. E jogar no campo adversário é até bom porque, conseguindo uma vitória lá, é o grande momento da gente deslanchar, no sentido de pensar completamente na próxima fase, e levanta o ânimo de todo mundo", comentou o camisa 9 santista.
Apesar da boa fase do rival e dos dois tropeços da equipe de Vila Belmiro nas últimas rodadas, o centroavante garante que nada disso importará após o apito inicial do árbitro, às 16 horas, em Itaquera.
"Nosso time já demonstrou o que é capaz de fazer. Não dá para colocar em dúvida por dois tropeços. Já conversamos entre nós. Temos um foco, que é o campeonato, que é ganhar e brigar pelo troféu. Empatamos um jogo que não podia, temos que limpar e não colocar em dúvida a capacidade. Não é um parâmetro para medir", avisou. "É um jogo que pode nos dar uma confiança grande, até porque é um time que está invicto. Vamos lá para ganhar o jogo, sem desconfiar do nosso potencial", completou.
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A derrota para a Ponte Preta e o empate com o São Bento, além de derrubarem o Peixe da liderança do Paulistão, fizeram com que elenco e comissão técnica se reunissem para analisar as falhas do time. Para Ricardo Oliveira, isso aponta o nível de comprometimento de todos.
"A comissão e os atletas conversaram. Temos um lado crítico. Clube grande é isso. Ninguém pode pensar que relaxamos. Podemos ter relaxado no primeiro tempo contra a Ponte, depois São Bento, ficamos chateados, mas o foco e a pegada são os mesmos. Nos cobramos bastante lá dentro. E o momento é bom. Apesar de ter perdido a sequência, o foco é o mesmo", explicou.
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Mais uma vez confirmado na equipe titular, o centroavante terá Robinho de volta ao seu lado no comando do ataque. Porém, o técnico Marcelo Fernandes pensa em uma alteração na formação tática, o que envolveria a saída de Geuvânio para a entrada de mais um homem no meio de campo. Para o camisa 9, que já marcou seis gols na temporada, o time pode encarar o Corinthians com três atacantes sem ficar vulnerável.
"A gente vinha fazendo isso à perfeição. Todo mundo se juntava e, na hora de atacar, aparecia a individualidade. Não há problema, desde que o time esteja consciente de que sem a bola tem que guardar a casinha, tem que marcar", afirmou.
Veteranos em alta
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O clássico de domingo entre Corinthians e Santos terá jogadores experientes, acima dos 30 anos de idade, com carreiras consagradas, como estrelas principais do duelo. Atletas como Guerrero, Emerson Sheik, Robinho e o próprio Ricardo Oliveira vivem boa fase e são grandes candidatos ao posto de protagonista do clássico. Na opinião do centroavante de 34 anos - completa 35 em maio -, esse reconhecimento não acontece à toa.
"Você (jornalista) acha que é oportunidade? Ninguém faz favor a ninguém. Existe qualidade para jogar. Para estar no Brasil, com essa idade, tem que ter mérito. O potencial é alto dos jogadores e a velocidade também”, disse o jogador, que deve se reunir com a diretoria santista nesta quinta-feira para assinar uma extensão de seu contrato até o fim de 2017.
“A cada ano surge um atleta jovem, que tem que jogar por cobrança da torcida. Se não estiver bem, não joga", finalizou, mandando seu recado às grandes promessas oriundas das categorias de base.
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