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Odílio nega ‘sumiço’, alega sobrecarga, mas se diz à disposição

Jogadores como Edu Dracena e Thiago Ribeiro cobraram uma satisfação do presidente junto ao elenco antes do período de férias

Publicado em 10/12/2014 às 20:30

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Na última quinta-feira, o capitão Edu Dracena cobrou uma satisfação do presidente Odílio Rodrigues junto ao elenco antes do período de férias. Como o mandatário se despede do cargo no fim deste mês e, além disso, os salários dos jogadores seguem atrasados, o zagueiro gostaria que Odílio se reunisse com o grupo de atletas antes do duelo contra o Vitória, que encerrou a temporada 2014, no último domingo.

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"Odílio ainda não falou conosco. Esperamos que venha até amanhã (sexta da semana passada). Até para se despedir. Na minha opinião, tentou fazer o melhor, não vai agradar todos, mas acredito que possa vir. Acredito que possa resolver. Tudo que o Santos prometeu, cumpriu rigorosamente, não vai ser agora", disse, na ocasião, Edu Dracena.

Na segunda-feira, após a vitória do Peixe por 1 a 0 em cima do rubro-negro baiano, o atacante Thiago Ribeiro também se mostrou incomodado com a situação.

"Não fomos procurados por ninguém. Estimulo é nosso como profissional", comentou o atacante, em seu primeiro dia de férias.

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Diante disso, o presidente Odílio Rodrigues resolveu se manifestar e refutou ter “sumido” do clube nas últimas semanas.

Odílio Rodrigues refutou ter 'sumido' do clube nas últimas semanas (Foto: Divulgação/Santos FC)

“Eu não sumi do clube, muito pelo contrário, estou aqui todos os dias, despachando, resolvendo problemas. Eu pedi para ligar para o Edu Dracena na sexta-feira (da semana passada), por volta de 18h30/19horas e ele parece que tinha um compromisso e não pôde vir. Mas eu estou todos os dias no clube, quem quiser falar comigo, estou na Vila Belmiro todos os dias. Não é correto, não é justo dizer que eu sumi”, disse Odílio, lembrando que o Santos vive um período atípico neste último mês de seu mandato, desta forma, gerado um esforço redobrado da diretoria. “Esse fim de ano houve uma sobrecarga, estamos resolvendo muitos assuntos complicados, o contrato do CT da base não é algo simples, estamos em período eleitoral, corremos para assinar dois contratos com o Pelé, o que gerou bastante empenho nosso, dá trabalho, mas estou disponível no clube todos os dias. E de forma voluntária. Eles são funcionários do clube, eu não. Estou aqui de forma voluntária. Há cinco anos fazemos isso, eles têm férias, eu não. Tem que haver um respeito pela instituição e pelo trabalho”, ressaltou o presidente.

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A apreensão dos jogadores deve-se muito aos dois meses de salários e direitos de imagem atrasados, que se somam ao 13º e as férias nesta época. Sobre este assunto, apesar de não dar garantias, Odílio espera quitar tudo antes de entregar o cargo ao próximo presidente. “A gente está trabalhando diariamente para isso”, disse.

Questionado também sobre os salários atrasados de funcionários do clube, que deveriam ter sido pagos no último quinto dia útil do mês vigente, Odílio Rodrigues não negou a situação, mas evitou se alongar. 

“Eu não vou adotar essa linha de responder a funcionários via imprensa. Eu estou aqui todos os dias, lido com eles e eles podem me procurar. Eu não falo sobre o desempenho de um funcionário na imprensa, portanto, esses problemas têm de ser resolvidos aqui, e não pela imprensa”, encerrou.

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No próximo sábado, após a suspensão do pleito da semana passada, os sócios santistas voltam às urnas para eleger o presidente que comandará o clube no triênio que se apresenta. Nabil Khaznadar, Orlando Rollo, Modesto Roma Jr., Fernando Silva e José Carlos Peres são os candidatos.

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