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Odebrecht aguarda interdição oficial para pedir obras emergenciais

“Quando é feito o auto de interdição, elaborado por um engenheiro, a empresa solicita à prefeitura permissão para obras emergenciais, e a prefeitura autoriza”, explicou o coordenador da Defesa Civil

Publicado em 28/11/2013 às 10:44

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A Defesa Civil da cidade de São Paulo interditou preventivamente 30% da parte leste do estádio de Itaquera – o que representa pouco menos de 10% da obra. Assim que sair o auto de interdição da área de mais de 5.000 metros quadrados da arena corintiana, a construtora Odebrecht pedirá autorização para obras de emergência no local afetado pelo acidente que matou dois operários.

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“Quando é feito o auto de interdição, elaborado por um engenheiro, a empresa solicita à prefeitura permissão para obras emergenciais, e a prefeitura autoriza”, explicou o coordenador da Defesa Civil, Jair Paca de Lima, sem uma previsão sobre a reconstrução da parte danificada.

“Isso vai depender de a própria empresa realizar as obras e colocar em segurança o local. Aí ela fala para a subprefeitura: ‘Tiramos a estrutura, colocamos a área em segurança. Podemos continuar a obra?’. Estando tudo certo, as coisas são retomados”, acrescentou Lima.

As obras, que fechariam o mês de novembro 97% prontas, tinham término previsto para o final deste ano. O prazo evidentemente se alterará, mas Corinthians, Odebrecht e Fifa – interessada porque a arena abrirá a Copa do Mundo – ainda não abordaram publicamente o assunto, dando atenção à família das vítimas.

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A Defesa Civil da cidade de São Paulo interditou preventivamente 30% da parte leste do estádio de Itaquera – o que representa pouco menos de 10% da obra (Foto: Daniel Vorley/Frame/Estadão Conteúdo)

Seja como for, a não ser que o fim da perícia apresente uma grande surpresa, os trabalhos não precisarão ser totalmente interrompidos. Eles só não acontecerão até segunda-feira por causa do luto oficial instituído pela construtora e pelo clube do Parque São Jorge.

“A obra é modular. A parte que foi afetada não afeta o restante da obra. Parece que os operários foram dispensados por uns dias, mas, se a empresa quer continuar a obra nos outros setores, pode continuar tranquilamente. Se há algum risco de queda de estrutura, é só naquela área interditada”, afirmou o coordenador da Defesa Civil.

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Jair Paca de Lima confirmou, assim, o que havia dito o ex-presidente corintiano Andrés Sanchez, responsável pela construção do estádio. “Quando entramos com o comandante do Corpo de Bombeiros, não percebemos na estrutura física nenhuma rachadura ou trinca, nada que tivesse afetado a estrutura como um todo”, explicou.

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