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Dezoito de junho de 2014. Jorge Sampaoli lembrará para sempre desta quarta-feira, data em que, no Maracanã, levou o Chile à classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo vencendo e eliminando a Espanha, que defendia o título conquistado há quatro anos.
"Sempre imagino que a melhor vitória (da carreira) será a próxima. Mas acredito que essa será uma vitória da qual nunca irei esquecer", disse o argentino de 54 anos, ao final do triunfo por 2 a 0, conquistado com gols de Eduardo Vargas e Charles Aránguiz, no primeiro tempo.
"Temos que valorizar muito o fato de que pudemos enfrentar os campeões do mundo da forma como enfrentamos. Eliminamo-los com autoridade, valentia, intensidade, atacando. São basicamente esses os argumentos, a priori, que determinaram que o Chile pudesse ganhar um jogo tão importante, contra um grande rival. Estou muito feliz e temos que valorizar o esforço enorme dos jogadores", continuou.
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O triunfo, de fato, é histórico. Foi o primeiro em 11 confrontos - derrotados oito vezes, os chilenos tinham como melhores resultados, até então, dois empates. No primeiro duelo, em 1950, a Espanha venceu por 2 a 0, no Maracanã, e eliminou o Chile do primeiro Mundial disputado no Brasil. Sessenta e quatro anos depois, o troco veio exato, na mesma moeda.
O feito desta quarta-feira motivou muitos chilenos a questionarem se essa já não é a melhor seleção que seu país teve na história. Sampaoli não quis opinar. "Se esse for o melhor Chile da história, isso a gente verá ao longo do tempo. O que eu valorizo é a regularidade com que joga nossa equipe. Joga com muita valentia contra qualquer rival. O 'mano a mano' com a Espanha não é fácil", comentou o treinador, prometendo igual empenho na próxima segunda-feira.
"Daqui a cinco dias, temos que ter o mesmo esforço contra a Holanda, outra grande potência, para tentar chegar ao primeiro lugar da chave", avisou, referindo-se ao último confronto da fase de grupos, que será disputado na Arena Corinthians, em São Paulo.
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