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À espera das chegadas dos novos dirigentes do departamento de futebol, Paulo Nobre só avançou nas negociações para renovar com Valdivia. Em reunião antes de o chileno ir para as férias, jogador e Palmeiras deixaram clara a vontade de ambos para ampliar o contrato que acaba em agosto. Já quem está ficando sem vínculo terá que esperar para negociar e é possível que Wesley seja liberado mais cedo.
Em relação a Valdivia, embora tenha liberado a venda do seu jogador mais caro para o Al Fujairah, dos Emirados Árabes Unidos, logo após a Copa do Mundo, Nobre quer ampliar o contrato do meia. Nesta segunda-feira, expôs esse desejo ao camisa 10, que também avisou que quer continuar no clube.
“O Valdivia e o Palmeiras têm o mesmo pensamento, isso já é o primeiro e mais importante passo na negociação”, disse Nobre, sem dar mais detalhes. As exigências do atleta, entretanto, são por reforços para que o time não dependa tanto dele e de um novo contrato com, ao menos, duas temporadas de duração.
Já Wesley parece cada vez mais fora do Verdão. O clube demorou a se acertar com o volante e, quando cedeu a todos os seus pedidos, seus empresários resolveram esperar outras ofertas do mercado – o São Paulo mostrou interesse. Por conta do impasse, a torcida tem vaiado o jogador intensamente, ampliando seu desconforto.
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O vínculo do meio-campista acaba em fevereiro e, se ele quiser sair antes, a diretoria está disposta a conversar para acertar essa rescisão antecipada. Contanto que atleta abra o jogo, já que o vice-presidente Mauricio Galiotte garante ter um novo contrato pronto para ser assinado por ele há meses. “Se o Wesley nos procurar, vamos tratar diretamente com ele”, avisou Nobre.
Existem ainda dez jogadores com contrato até o dia 31. O meia Bruno César não vai ficar e o zagueiro Victorino, o lateral esquerdo Juninho, o lateral direito Wendel, os volantes Eguren e Washington, o meia Bernardo e o atacante Diogo também devem procurar outros clubes.
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Uma chance de renovação para eles só pode aparecer quando forem definidas as chegadas de Alexandre Mattos, provável novo diretor executivo do Palmeiras, e do novo técnico. “São decisões bem técnicas. Vamos esperar chegar o novo treinador, o novo diretor executivo e o novo gerente”, esquivou-se Nobre.
Marcelo Oliveira e Henrique são os únicos com contrato até dia 31 com mais chances de ficar. O volante tem proposta mais vantajosa financeiramente do futebol japonês, mas quer renovar com o Verdão. Já o artilheiro do time no Brasileiro tem acerto salarial definido verbalmente, segundo Nobre, e o clube busca US$ 2 milhões (R$ 5,2 milhões) para pagar ao Mirassol por 50% dos direitos econômicos do atacante.
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