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Os jogadores que continuaram no Palmeiras após o rebaixamento no Brasileiro, no ano passado, enfrentaram o Atlético-PR nessa quarta-feira com a garantia de que receberão nesta semana um dos dois meses de direitos de imagem atrasados desde 2012. A promessa foi dada pelo presidente Paulo Nobre.
O dirigente garantiu que usaria as rendas obtidas nos últimos jogos para quitar metade de dívida e já iniciou a operação de pagamento. “O que precisa ainda é a solução de detalhes burocráticos, como os jogadores apresentando notas para receber. Mas essa primeira imagem estará paga até sexta-feira. Isso está garantido”, falou Nobre.
O débito é uma herança de Arnaldo Tirone. O antecessor a Nobre deixou de pagar dois meses de direito de imagem, que representa a maior parte do salário, a jogadores e membros de comissão técnica. Desde que mudou a presidência, entretanto, tudo tem sido pago em dia.
O atual mandatário já avisou aos jogadores e à comissão técnica que a dívida restante será paga até o final do ano. O discurso do dirigente com o elenco é de que eles são os primeiros credores do clube, e a ação diminuiu a irritação de alguns sobre o caso. Bastou uma reunião no início do ano para Nobre conter os ânimos.
A prova é Gilson Kleina. Ao ser questionado sobre a promessa de pagamento de parte da dívida nos próximos, o treinador mostrou até certa indisposição em ter que falar do assunto logo após a vitória sobre o Atlético-PR. Assegurou que o time tem trabalhado normalmente independentemente do atraso, destacando o espírito de seus comandados e colegas de comissão técnica.
“Todos querem o mesmo objetivo e quem trata de salario é transparente. Por isso, todos os funcionários do Palmeiras estão muito felizes. Jogamos juntos. Salário não será problema neste momento”, afirmou Kleina, garantindo preparação até se houver mais algum atraso nos pagamentos.
“Nunca tivemos problema de comprometimento, entrega e trabalho. Não nos preocupamos com isso. O Palmeiras tem pessoas muito profissionais e idôneas, não é o pensamento deles ter o atraso. Se tivermos de conviver com isso, conviveremos porque eles estão administrando da melhor maneira possível”, confiou o técnico.
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