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Em 2012, o Santos completou o seu centenário. Por conta deste fato, a expectativa em torno do desempenho do Peixe durante o ano era grande em sua torcida. Mas, se por um lado os santistas não passaram em branco e conquistaram dois títulos na temporada (Campeonato Paulista e Recopa Sul-americana), por outro alguns resultados deixaram o torcedor frustrado.
Na Copa Libertadores da América, a eliminação para o Corinthians, nas semifinais, deixou marcas. E para piorar, o fraco desempenho no Campeonato Brasileiro impediu que o Alvinegro Praiano se qualificasse para a próxima Libertadores.
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Fora isso, o presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, vive uma crise. Algumas declarações do dirigente, como a de que torceria pelo Timão na final da Libertadores, contra o Boca Juniors (Argentina), não caíram bem. Com isso, o mandatário se afastou um pouco da mídia e suas aparições em eventos do clube têm sido cada vez mais raras.
O técnico Muricy Ramalho, por sua vez, também está longe de ser uma unanimidade. Apesar do respaldo dado pela cúpula santista, e com seu contrato válido até o fim de 2013, o treinador tem sido bastante questionado, tanto por torcedores quanto por conselheiros do Peixe. Até dentro do próprio comitê gestor alvinegro, que faz parte da direção, o trabalho de Muricy recebe críticas.
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Em compensação, o atacante Neymar segue em alta. Com a Joia no elenco, o torcedor do Santos sabe que pode, mesmo sem um grande time, ver o Peixe brigando por títulos no próximo ano.
No entanto, a torcida santista sabe que o talento de Neymar pode não compensar tudo e, por isso, espera que a promessa de contratações de impacto, feita pela diretoria do clube e cobrada constantemente por Muricy Ramalho, seja cumprida. Até porque, o Alvinegro Praiano terá apenas Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Brasileirão pela frente em 2013.
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Campeonato Paulista
Por conta da participação no Mundial de Clubes da Fifa, no ano passado, no Japão, Muricy estabeleceu um cronograma especial para o Santos no início do Campeonato Paulista. Os titulares foram preservados nas três primeiras rodadas da competição.
Com os reservas contando com nomes como o volante Ibson e o atacante Alan Kardec, o Peixe estreou empatando com o XV de Piracicaba, por 1 a 1, fora de casa. A primeira vitória veio na rodada seguinte, com uma virada sobre o Ituano, no Anacleto Campanella: 2 a 1. Antes de a equipe titular fazer a sua primeira partida, os santistas ainda empatar com o Paulista, por 1 a 1, em Jundiaí.
O time principal, que em um primeiro momento só seria utilizado no clássico com o Palmeiras, em Presidente Prudente, foi a campo e ficou apenas no empate com o Oeste de Itápolis, por 1 a 1, na Arena Barueri. Na rodada seguinte, Neymar abriu o placar para os alvinegros, que sofreram uma virada nos minutos finais e saíram derrotados no confronto com o Verdão.
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Entretanto, apesar da derrota no primeiro clássico disputado no Estadual, o Santos não teve problemas para se classificar para o mata-mata. Com uma campanha regular e, em alguns jogos, utilizando quase todo o seu elenco para não desgastar demais os titulares, o Peixe acumulou resultados elásticos, como o 4 a 1 aplicado sobre o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, o 6 a 1 sobre a Ponte Preta, na Arena Barueri, e o 5 a 0 sobre o Guaratinguetá, em casa.
Antes de defender o título na etapa final do campeonato, os santistas chegaram a derrotar o Corinthians, por 1 a 0, na Vila Belmiro, mas caíram diante do São Paulo, por 3 a 2, em jogo bastante movimentado no Morumbi.
Em meio à disputa da Copa Libertadores da América, o clube praiano não teve dificuldades para despachar o Mogi Mirim, com uma vitória por 2 a 0 na Vila Belmiro: gols de Maranhão e Neymar.
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Depois de eliminar o Sapão e ser derrotado pelo Bolívar (Bolívia), na altitude de La Paz, os alvinegros praticamente não tiveram tempo para descansar visando o embate com o São Paulo, pelo terceiro ano consecutivo, nas semifinais do torneio.
E, assim como nas oportunidades anteriores, o Santos não tomou conhecimento do rival. Em tarde inspirada, Neymar acabou com as pretensões dos tricolores de baterem o Peixe, marcando nada menos do que três gols. Willian José descontou para os são-paulinos.
Após passar pelo São Paulo, o caminho santista para o tricampeonato paulista, o primeiro desde o conquistado com os títulos de 1967, 1968 e 1969, ainda na Era Pelé, estava aberto. Na decisão, o Alvinegro Praiano teria o surpreendente Guarani, que havia eliminado Palmeiras e Ponte Preta, nas fases anteriores.
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Só que vivendo grande fase, Neymar foi o maior responsável por já encaminhar a conquista de mais um Paulistão, logo no primeiro duelo da final. O Santos ganhou por 3 a 0, com um gol do meia Paulo Henrique Ganso e dois da Joia.
Na segunda e decisiva partida, o Peixe poderia ser derrotado por até dois gols de diferença que, mesmo assim, se sagraria campeão. No entanto, os santistas não deram chances ao adversário, vencendo o Bugre por 4 a 2 e dando a volta olímpica no Morumbi, para comemorar mais um triunfo no Estadual.
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Copa Libertadores da América
Campeão no ano anterior, o Santos foi para a Copa Libertadores da América com o intuito de vencer novamente a competição e retornar ao Japão, para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa.
Só que o caminho santista no torneio não começou muito bem, afinal, a equipe foi derrotada pelo The Strongest (Bolívia), por 2 a 1, em La Paz, na sua estreia. Mas, depois deste tropeço, o Peixe não teve maiores dificuldades para superar os demais concorrentes, inclusive o Internacional-RS, o qual derrotou por 3 a 1 na Vila Belmiro e empatou por 1 a 1 no Beira-Rio, para ficar com a primeira colocação do grupo 1.
Nas oitavas de final da Libertadores, o Alvinegro Praiano voltaria a encarar a “temida” altitude da capital boliviana. Em La Paz, o Santos perdeu para o Bolívar, por 2 a 1, em jogo no qual Neymar foi alvo da torcida local, que atirou laranjas no atacante perto do final da partida.
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Já no duelo de volta, o Peixe não deu chances para o adversário, aplicando uma goleada de 8 a 0. Elano (2), Neymar (2), Paulo Henrique Ganso (2), Alan Kardec e Borges anotaram os gols do elástico triunfo santista.
Nas quartas de final, os alvinegros foram derrotados pelo Vélez Sarsfield (Argentina), por 1 a 0, em Buenos Aires. Na volta, em jogo dramático na Vila Belmiro, Alan Kardec marcou o gol do Santos, que deu o triunfo a equipe e levou a disputa para as cobranças de pênaltis, com nova vitória do Peixe: 4 a 2.
Com a vaga garantida das semifinais, o rival agora seria o Corinthians, que havia eliminado o Vasco na etapa anterior. No primeiro embate, vitória do Timão por 1 a 0 na Vila Belmiro, gol de Emerson Sheik. Na volta, os santistas abriram o placar com Neymar no primeiro tempo e foram para o intervalo em vantagem. Porém, Danilo empatou logo no início do segundo tempo e garantiu os corintianos na decisão, diante do Boca. Desta forma, o sonho do clube praiano de chegar ao quarto título da Copa Libertadores da América acabou sendo adiado.
Campeonato Brasileiro
O início da trajetória do Santos no Campeonato Brasileiro não foi bom. A competição nacional dividia as atenções com o mata-mata da Libertadores, o que impossibilitou, nas primeiras rodadas, a escalação do time titular, em tática adotada pelo técnico Muricy Ramalho.
Após a eliminação nas semifinais do torneio internacional, o Peixe retomou o foco para a disputa do Brasileirão. No entanto, as convocações da Seleção Brasileira retiraram alguns dos principais jogadores da equipe, de jogos importantes. Os santistas sofreram bastante com as ausências de Neymar e Paulo Henrique Ganso, que integraram a deleção brasileira na campanha que culminou com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres (Inglaterra). O goleiro Rafael, que se lesionou durante a preparação da Seleção Brasileira para o campeonato olímpico, também desfalcou os alvinegros durante algumas rodadas.
Na volta da dupla Neymar e Ganso, o Santos encaixou uma série de três vitórias consecutivas: Figueirense, Corinthians e Palmeiras. Só que os planos de reação na Série A foram bastante prejudicados com a derrota para o Bahia, por 3 a 1, na primeira rodada do returno da competição.
A partida, aliás, foi a última de Paulo Henrique Ganso com a camisa do Peixe. Na ocasião, o São Paulo já havia feito duas propostas visando a sua contratação, rejeitadas pela cúpula santista. Irritados, torcedores atiraram moedas no jogador, depois do resultado negativo diante do Tricolor de Aço. O meio-campista ainda foi perseguido até o CT Rei Pelé, onde havia deixado o seu carro, e teve frases de ordem, pedindo a sua saída, pichadas no local.
Com o clima praticamente insustentável, Ganso foi negociado quase um mês depois, por R$ 23,9 milhões, após longa negociação, e se transferiu para o Morumbi.
Sem o meia, Neymar liderou o Alvinegro Praiano com grandes atuações. A principal delas aconteceu na goleada sobre o Cruzeiro, por 4 a 0, no Estádio Independência. Na ocasião, a Joia marcou três vezes e ainda fez a jogada do gol anotado por Felipe Anderson. Curiosamente, o camisa 11 do Santos foi reverenciado, tendo o seu nome gritado pela torcida mineira e saindo de campo aplaudido pela exibição diante da Raposa.
Mesmo desequilibrando a favor do Peixe, marcando 14 gols no campeonato, o fato de só ter disputado 17 rodadas do Brasileiro impediu que Neymar conduzisse o time, ao menos, a uma vaga na próxima Libertadores. Longe do G-4, os santistas encerraram o Brasileirão no oitavo lugar, com 53 pontos ganhos.
Recopa Sul-americana
Sem o título da Libertadores e com uma campanha irregular no campeonato nacional, o Santos enxergou na Recopa Sul-americana a possibilidade de alcançar o segundo troféu a sua galeria, no ano de seu centenário.
No jogo de ida, disputado no dia 22 de agosto, o Peixe teve boas oportunidades de gol, chegou a desperdiçar uma cobrança de pênalti com Neymar, ainda no primeiro tempo, mas não saiu do empate com a Universidad do Chile, 0 a 0, em Santiago.
Na volta, pouco mais de um mês depois, os santistas não tomaram conhecimento de La U e, com gols de Neymar – que voltou a perder um pênalti de novo – e Bruno Rodrigo, um em cada tempo da partida, respectivamente, conquistaram o primeiro título da Recopa na história do clube.
Estatísticas:
Jogos: 75
Vitórias: 36
Empates: 20
Derrotas: 19
Gols pró: 133
Gols contra: 75
Saldo: + 58
Artilheiros:
Neymar: 43 gols
Alan Kardec: 11
Paulo Henrique Ganso: 8
André: 7
Edu Dracena: 7
Borges: 7
Felipe Anderson: 7
Miralles: 6
Bruno Rodrigo: 5
Ibson: 4
Dimba: 3
Victor Andrade: 3
Bruno Peres: 2
Durval: 2
Elano: 2
Juan: 2
Maranhão: 2
Patito Rodríguez: 2
Arouca: 1
Anderson Carvalho: 1
Bernardo: 1
Bill: 1
Fucile: 1
Henrique: 1
Rafael Caldeira: 1
Renteria: 1
Vinícius Simon: 1
Gols contra: 1
Campeonato Paulista:
21/01 – Barão de Serra Negra – XV de Piracicaba 1 x 1 Santos – Alan Kardec
26/01 – Anacleto Campanella – Santos 2 x 1 Ituano – Alan Kardec (2)
29/01 – Jayme Cintra – Paulista 1 x 1 Santos – Alan Kardec
02/02 – Arena Barueri – Santos 1 x 1 Oeste de Itápolis – Ibson
05/02 – Eduardo José Farah – Santos 1 x 2 Palmeiras – Neymar
09/02 – Santa Cruz – Botafogo-SP 1 x 4 Santos – Neymar (3) e Felipe Anderson
12/02 – 1° de maio – Santos 4 x 1 Linense – Bruno Rodrigo, Vinícius Simon, Anderson Carvalho e Dimba
18/02 – José Maria de Campos Maia – Mirassol 1 x 3 Santos – Juan, Borges e Edu Dracena
22/02 – Arena Barueri – Santos 2 x 0 Comercial – Ibson e Durval
25/02 – Arena Barueri – Santos 6 x 1 Ponte Preta – Neymar (2), Edu Dracena (2), Paulo
Henrique Ganso e Ferron (contra)
29/02 – Brinco de Ouro da Princesa – Guarani 0 x 2 Santos – Ibson e Arouca
04/03 – Vila Belmiro – Santos 1 x 0 Corinthians – Ibson
10/03 – Romildão – Mogi Mirim 3 x 1 Santos – Dimba
18/03 – Morumbi – São Paulo 3 x 2 Santos – Edu Dracena e Neymar
25/03 – Vila Belmiro – Santos 2 x 0 Bragantino – Alan Kardec e Borges
29/03 – Vila Belmiro – Santos 5 x 0 Guaratinguetá – Neymar (3), Borges e Juan
01/04 – Canindé – Portuguesa 0 x 2 Santos – Rafael Caldeira e Dimba
08/04 – Anacleto Campanella – São Caetano 2 x 1 Santos – Neymar
15/04 – Vila Belmiro – Santos 5 x 0 Catanduvense – Paulo Henrique Ganso (2), Borges (2) e Neymar
22/04 – Vila Belmiro – Santos 2 x 0 Mogi Mirim – Maranhão e Neymar
29/04 – Morumbi – São Paulo 1 x 3 Santos – Neymar (3)
06/05 – Morumbi – Guarani 0 x 3 Santos – Paulo Henrique Ganso e Neymar (2)
13/05 – Morumbi – Santos 4 x 2 Guarani – Alan Kardec (2) e Neymar (2)
Copa Libertadores da América:
15/02 – Hernando Siles – The Strongest-BOL 2 x 1 Santos – Henrique
07/03 – Vila Belmiro – Santos 3 x 1 Internacional-RS – Neymar (3)
15/03 – Elias Aguirre – Juan Aurich-PER 1 x 3 Santos – Fucile, Paulo Henrique Ganso e Borges
22/03 – Pacaembu – Santos 2 x 0 Juan Aurich-PER – Edu Dracena e Neymar
04/04 – Beira-Rio – Internacional-RS 1 x 1 Santos – Alan Kardec
19/04 – Vila Belmiro – Santos 2 x 0 The Strongest-BOL – Alan Kardec e Neymar
25/04 – Hernando Siles – Bolívar-BOL 2 x 1 Santos – Maranhão
10/05 – Vila Belmiro – Santos 8 x 0 Bolívar-BOL- Elano (2), Neymar (2), Paulo Henrique Ganso (2), Alan Kardec e Borges
17/05 – José Amalfitani – Vélez Sarsfield-ARG 1 x 0 Santos
24/05 – Vila Belmiro – Santos 1 (4) x 0 (2) Vélez Sarsfield-ARG – Alan Kardec
13/06 – Vila Belmiro – Santos 0 x 1 Corinthians
20/06 – Pacaembu – Corinthians 1 x 1 Santos - Neymar
Campeonato Brasileiro:
20/05 – Pituaçu – Bahia 0 x 0 Santos
27/05 – Vila Belmiro – Santos 0 x 0 Sport
06/06 – Vila Belmiro – Santos 1 x 1 Fluminense – Renteria
10/06 – Morumbi – São Paulo 1 x 0 Santos
17/06 – Engenhão – Flamengo 1 x 0 Santos
24/06 – Vila Belmiro – Santos 2 x 2 Coritiba – Edu Dracena e Neymar
01/07 – Canindé – Portuguesa 0 x 0 Santos
08/07 – Vila Belmiro – Santos 4 x 2 Grêmio – Edu Dracena, Felipe Anderson (2) e Neymar
15/07 – Beira-Rio – Internacional-RS 0 x 0 Santos
18/07 – Vila Belmiro – Santos 0 x 0 Botafogo
21/07 – São Januário – Vasco 2 x 0 Santos
26/07 – Independência – Atlético-MG 2 x 0 Santos
29/07 – Vila Belmiro – Santos 2 x 1 Ponte Preta – Bruno Peres e Miralles
05/08 – Aflitos – Náutico 3 x 0 Santos
08/08 – Vila Belmiro – Santos 4 x 2 Cruzeiro – Felipe Anderson, Victor Andrade, Bill e Durval
11/08 – Pacaembu – Santos 2 x 2 Atlético-GO – Patito Rodríguez e Miralles
16/08 – Orlando Scarpelli – Figueirense 1 x 3 Santos – Neymar, Bruno Peres e Paulo Henrique Ganso
19/08 – Vila Belmiro – Santos 3 x 2 Corinthians – André (2) e Bruno Rodrigo
25/08 – Pacaembu – Palmeiras 1 x 2 Santos – Neymar (2)
29/08 – Vila Belmiro – Santos 1 x 3 Bahia – André
02/09 – Ilha do Retiro – Sport 2 x 1 Santos – André
06/09 – Engenhão – Fluminense 3 x 1 Santos – André
09/09 – Vila Belmiro – Santos 0 x 0 São Paulo
12/09 – Vila Belmiro – Santos 2 x 0 Flamengo – Victor Andrade e Neymar
16/09 – Couto Pereira – Coritiba 1 x 2 Santos – Neymar (2)
22/09 – Pacaembu – Santos 1 x 3 Portuguesa – André
30/09 – Olímpico – Grêmio 1 x 1 Santos – Bruno Rodrigo
06/10 – Vila Belmiro – Santos 1 x 1 Internacional-RS – Bernardo
10/10 – Engenhão – Botafogo 0 x 2 Santos – André e Miralles
14/10 – Vila Belmiro – Santos 2 x 0 Vasco – Miralles (2)
17/10 – Vila Belmiro – Santos 2 x 2 Atlético-MG – Miralles e Neymar
21/10 – Moisés Lucarelli – Ponte Preta 1 x 0 Santos
25/10 – Vila Belmiro – Santos 0 x 0 Náutico
03/11 – Independência – Cruzeiro 0 x 4 Santos – Neymar (3) e Felipe Anderson
10/11 – Bezerrão – Atlético-GO 2 x 1 Santos – Bruno Rodrigo
17/11 – Vila Belmiro – Santos 2 x 0 Figueirense – Patito Rodríguez e Felipe Anderson
24/11 – Pacaembu – Corinthians 1 x 1 Santos – Felipe Anderson
01/12 – Vila Belmiro – Santos 3 x 1 Palmeiras – Victor Andrade e Neymar (2)
Recopa Sul-americana
22/08 – Nacional de Santiago – Universidad do Chile 0 x 0 Santos
26/09 – Pacaembu – Santos 2 x 0 Universidad do Chile – Neymar e Bruno Rodrigo