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Neymar terá neste sábado, às 14 horas (de Brasília), a chance de se exibir em um dos espetáculos mais grandiosos do futebol mundial. No estádio Camp Nou, o craque revelado pelo Santos terá a missão de ajudar o Barcelona a derrotar seu grande inimigo, o Real Madrid, e, de quebra, tentar "roubar" o protagonismo das duas grandes estrelas do futebol atual, Messi e Cristiano Ronaldo.
Na última terça-feira, Neymar teve uma espécie de prévia do que vai encontrar neste sábado. Em Milão, enfrentou o Milan pela Liga dos Campeões da Europa e seu desempenho foi um tanto discreto - não jogou mal, mas também não brilhou. E ele não terá oportunidade melhor para mostrar seu enorme potencial do que no clássico espanhol. Se decidir a partida contra o Real Madrid, conquistará de vez o coração da torcida do Barcelona.
Apesar de ainda não ter mostrado tudo o que sabe na Espanha, o craque já tem enorme prestígio por lá. Tanto que perguntaram ao técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, se ele pretende fazer uma marcação especial sobre Neymar. A resposta foi não. "Se fizesse, eu teria de pensar em fazer o mesmo com Messi, Alexis (Sánchez), Iniesta... Isso nos tomaria muito tempo".
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Neymar vai jogar como tem feito sempre que Messi está em campo: na ponta esquerda, deixando para o argentino o papel de "falso nove". Contra o Milan, o brasileiro passou os minutos iniciais isolado na ponta, o que o prejudicou. Quando começou a circular mais pelo campo, seu futebol cresceu. A tendência é que o argentino Gerardo Martino, técnico do Barcelona, repita o time que enfrentou o Milan com Busquets, Xavi e Iniesta no meio de campo e Alexis Sánchez, Messi e Neymar no ataque.
Ancelotti, por sua vez, pode escalar o galês Gareth Bale, jogador mais caro do mundo, ao lado de Cristiano Ronaldo e Di Maria. Se escolher essa formação, ele terá uma equipe extremamente veloz, ideal para contra-atacar. Apesar disso, o italiano jura que o Real Madrid tentará jogar no ataque. "O importante é fazermos coisas positivas quando tivermos a bola", disse. "Se tivermos a chance de contra-atacar, por que não? Mas o objetivo não é jogar à base de contra-ataques".
Já Martino afirmou que, apesar da velocidade do ataque adversário, não escalará um Barcelona menos ofensivo do que o normal. "Correremos riscos, mas não vamos renunciar à nossa maneira de jogar".
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