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Todos no São Paulo sabem do favoritismo frente ao Bolívar, mas adotam tom respeitoso. Dentro de campo, porém, a história deverá ser outra no confronto que começa às 22 horas desta quarta-feira (23). O técnico Ney Franco quer que seus jogadores partam logo para o campo de ataque e adiantem classificação para a fase de grupos da Libertadores com um bom placar.
"Vamos buscar a vitória o tempo todo, iniciando o jogo com uma marcação forte, fazendo uma blitz para criar oportunidades. A ideia é não deixar o adversário jogar. Ganhar com uma diferença boa de gols seria interessante devido às dificuldades que encontraremos na volta", diz o treinador.
A blitz são-paulina foi usual na campanha vitoriosa da Sul-americana. Quem provou disso foi a Universidad de Chile. Derrotada por 2 a 0 em casa, a equipe de Santiago, campeã da edição anterior do torneio, foi sufocada no Pacaembu já nos primeiros minutos e saiu goleada por 5 a 0.
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O time chileno até se assemelha ao Bolívar, na opinião de Ney Franco. "Lembra um pouquinho. A Universidad de Chile era uma equipe que ia muito para o ataque, mas tinha deficiência de marcação, deixando a gente entrar com três atacantes. Em alguns momentos, o Bolívar sai para o ataque e deixa essa linha de quatro desprotegida também", compara.
Naquela ocasião, quando estava em disputa uma vaga na semifinal da Sul-americana, o São Paulo ainda contava com Lucas. O meia-atacante, atualmente no Paris Saint-Germain, fez inclusive um dos cinco gols. Mas o destaque da noite foi Jadson, que balançou a rede duas vezes e, nesta quarta-feira, diante dos bolivianos, retoma o posto de meia armador.
Ney Franco quis um terceiro atacante no time e promoveu a entrada de Aloísio no lugar de Paulo Henrique Ganso. O centroavante passa a preencher o corredor do lado direito do campo, enquanto Jadson, que começou a temporada por aquele setor, ganha a posição do ex-santista.
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