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O contrato do Palmeiras com a Kia acabou nessa quinta-feira, mas o time continuará usando a marca da montadora nos jogos por tempo indeterminado, a partir deste domingo, contra o XV de Piracicaba. O clube justificou a decisão alegando “ótimo relacionamento” com a empresa e mantém as negociações para prorrogar o acordo, embora, aparentemente, por um valor menor.
“O vínculo com a multinacional acabou no dia 31 de janeiro, e as duas partes já iniciaram as conversações para a negociação de um novo contrato. Em razão do ótimo relacionamento entre o clube e a empresa, o Palmeiras continuará atuando com o patrocínio da Kia durante o mês de fevereiro, até que as negociações cheguem a um desfecho”, diz nota publicada no site oficial do Verdão.
Então presidente, Arnaldo Tirone fechou acordo com a Kia em janeiro de 2012, explicando que seria por três temporadas depois de uma análise no primeiro ano. O dirigente divulgou na época que o valor pago pela multinacional era de R$ 25 milhões, embora membros do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) tenham dito que o montante não passava de R$ 18 milhões anuais.
Os rumores são de que a empresa sul-coreana estaria conversando para reduzir o que tem pagado ao Palmeiras – tanto a montadora quanto o clube não se manifestem oficialmente sobre a negociação. Paulo Nobre, na presidência desde o dia 21, trata com outras empresas para conseguir algo melhor, mas sem descartar a Kia.
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O dirigente também mantém conversas com a Adidas. A empresa assinou seu contrato atual com o Palmeiras em dezembro de 2010 para ser fornecedora de material esportivo do clube até o fim de 2014. De acordo com Luiz Gonzaga Belluzzo, então presidente, os valores são de R$ 17 milhões em 2011, R$ 17 milhões em 2012, R$ 17 milhões em 2013 e R$ 19 milhões em 2014.
A última renovação feita pelo Verdão com os alemães, porém, ocorreu um ano antes do fim do contrato anterior. Por isso, Nobre tenta mudar o compromisso com a Adidas, tendo como base o acerto da empresa com o Flamengo por R$ 380 milhões em dez anos.
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