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Negociação esfria e Wesley já não quer falar mais sobre Atlético-MG

A negociação, porém, esfriou a ponto de o próprio volante abrir mão das frases que usava para desconversar sobre qualquer avanço nas conversas

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/08/2013 às 14:08

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Desde a manifestação do interesse do Atlético-MG em contratá-lo, Wesley passou os últimos dez dias dizendo que está feliz no Palmeiras, mas deixando seu futuro nas mãos de Deus. A negociação, porém, esfriou a ponto de o próprio volante abrir mão das frases que usava para desconversar sobre qualquer avanço nas conversas.

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“Vamos falar de jogo”, disse o jogador, praticamente interrompendo uma pergunta em relação a qualquer evolução nas tratativas. “Quero seguir minha vida aqui. O mais importante é a saúde. O resto está tudo normal, minha vida segue normal aqui no Palmeiras”, indicou.

A nova postura do meio-campista é um forte indício de sua permanência. Gilson Kleina, que já tinha dado aval para a saída do camisa 11 alertando que a diretoria nem precisaria contratar ninguém porque já existem substitutos no elenco, também relatou não ter sido informado sobre qualquer novidade no caso.

O Galo também não terá tanto tempo para selar a chegada de Wesley. O volante manteve-se jogando mesmo enquanto a negociação acontecia e, se entrar em campo na estreia do Palmeiras na Copa do Brasil, nesta quarta-feira, diante do Atlético-PR, poderá virar uma complicação para ser usado no campeão da Libertadores caso atue no torneio pelo Verdão. E os mineiros já trouxeram Dátolo, meio-campista argentino que estava no Inter.

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Volante trocou o discurso 'o futuro a Deus pertence' pela frase 'Vamos falar de jogo' (Foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo)

Os maiores empecilhos nas conversas, entretanto, foram financeiros. Não interessou ao jogador ser emprestado por cinco meses, enquanto repassá-lo por um período maior desagrada ao Verdão , já que o atleta poderá assinar um pré-contrato daqui um ano para sair de graça em fevereiro de 2015.

O maior atrativo ao Palmeiras para liberar Wesley é se livrar de um dos salários mais altos do elenco e havia uma tendência de aceitar se desfazer do jogador em troca do pagamento da dívida com o Werder Bremen pela sua aquisição em março de 2012 e dos salários que precisam ser pagos ao camisa 11 referentes a dois meses do ano passado.

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Mas o presidente Paulo Nobre foi pressionado a não negociá-lo por menos de R$ 8 milhões, já que ele custou cerca de R$ 14 milhões e está chegando à metade de seu contrato – e ainda passou seis meses vetado por lesão no ano passado. Assim, Wesley só deve sair se despertar o interesse de um clube da Europa.

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