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Folhapress
Provocada pela brasileira Bethe Correia na encarada e na pesagem, a americana manteve-se em silêncio enquanto ouviu que levaria "um pau", que seria nocauteada e que não deveria chorar depois que perdesse - este último aviso a paraibana deu em inglês, "don't cry", para ter certeza de que a adversária entenderia.
Logo após a luta deste domingo (2) na Arena da Barra, no Rio, quando nocauteou Bethe em menos de 34 segundos com uma sequência de socos e cotoveladas contra as grades do octógono, Ronda chegou perto da brasileira e deu o troco, repetindo "don't cry" no ouvido da adversária caída ao solo. Foi o que revelou a campeã dos pesos-galo do UFC em coletiva de imprensa após o confronto.
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A animosidade entre ambas se estendeu durante meses, especialmente por conta de uma observação de Bethe de que Ronda não deveria se matar após o combate, que foi entendida como uma referência ao suicídio do pai da americana quando ela ainda era criança.
Sem olhar para Bethe durante toda a coletiva, Ronda disse que para ela o assunto está superado, mas provocou ao dizer que agora a brasileira terá bastante tempo para pensar nela. A paraibana, apelidada "Pitbull", disse não se arrepender de nada do que disse. E também afirmou que o confronto estava parelho até o momento do nocaute.
"Eu comecei bem, a Ronda sentiu meus golpes, mas me agarrou, eu escorreguei e acabei sendo nocauteada. Mas isso acontece com todos, inclusive com os melhores. Mike Tyson foi nocauteado. Eu não abaixo a cabeça. Pode marcar minha próxima luta, sou forte para caramba", disse, esboçando um sorriso.
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Ronda, que prometeu em entrevistas anteriores que deixaria o cinturão no Brasil, "para o povo brasileiro", confirmou que deve colocá-lo no lugar que escolheu neste domingo (2).
"É uma surpresa, não vou contar e estragá-la. Mas é um lugar muito especial", adiantou.
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