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A nova política de distribuição de cartões amarelos segue suscitando discussão no futebol brasileiro. O jogo entre Santos e Internacional, no último domingo, foi palco para um novo episódio da polêmica. Seguindo a conduta intolerante com as reclamações, o juiz do jogo, Dewson de Freitas, expulsou David Braz após reclamações e justificou, na súmula, o porquê da atitude.
De acordo com o relato do árbitro paraense, David Braz gesticulou de forma acintosa antes de falar “p... não foi mão na bola, tu viste aí! prejudicaste nosso time”, o que, segundo o árbitro, foi o bastante para um segundo cartão amarelo, que culminou na expulsão. A súmula ainda cita que, na saída de campo, o atleta santista não conteve as reclamações e descambou para ameaças desmedidas.
“Após ter sido expulso, o jogador apontou o dedo em direção ao meu rosto de forma agressiva... Ao sair de campo, recebi a informação de que o jogador expulso continuou a reclamar proferindo as seguintes palavras: ‘vocês e a comissão estão acabando com o futebol!!! isso aqui não é sub-20, juvenil!!! vou denunciar para todo mundo!!!”, escreveu Dewson na súmula.
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Se julgada em tribunal, a atitude de David Braz poderia ser enquadrada no inciso número 2 do segundo parágrafo do artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que versa sobre condutas contrárias à disciplina ou à ética desportiva. O zagueiro poderia pegar suspensão de uma a seis partidas por “desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões”.
Após a partida, o zagueiro garantiu que não feriu a regra em nenhum ponto e citou que a conduta foi imposta pelo juiz com o objetivo de “aparecer”. “Ele quis aparecer, na verdade. Não pode ser assim, cara. Não dá nem para trocar ideia. É futebol, e futebol é comunicação também. Tive muita tranquilidade para falar com ele. Na minha opinião, quis aparecer”, comentou.