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"Na crise, o gol fica pequeno", argumenta volante são-paulino

Responsável por balançar a rede atleticana, Rodrigo Caio quase teve seu gol anulado depois que Aloísio, em cima da linha, tentou desviar a bola

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 16/08/2013 às 18:17

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A má fase do São Paulo, que não vence há 11 jogos no Campeonato Brasileiro, tem resultado em ansiedade dentro de campo. No empate de quinta-feira com o Atlético-PR, o time entrou em desespero, segundo seu próprio treinador, algo que, na opinião do volante Rodrigo Caio, é natural em momentos de turbulência.

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"Quando a situação está ruim, a gente tenta fazer os gols mais na vontade. Neste jogo, aconteceu, mas depois tomamos o empate. Aí vai na garra, e a gente erra um pouco mais, o gol fica pequeno. Mas é questão de tempo para a gente se acertar e sair dessa situação", disse.

Responsável por balançar a rede atleticana, Rodrigo Caio quase teve seu gol anulado depois que Aloísio, em cima da linha, tentou desviar a bola, e o assistente apontou impedimento. Depois de muita pressão dos são-paulinos, o árbitro confirmou o gol.

Rodrigo Caio abriu o placar para o São Paulo, diante do Atlético-PR (Foto: Moisés Nascimento/Estadão Conteúdo)

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"Fiquei meio confuso na hora. Quando vi que o bandeirinha anulou o gol, fiquei desesperado, mas deu tudo certo", comentou, em um único momento de sorriso.

"A tristeza é muito grande. A gente quer vencer sempre. Mas, no futebol, não é sempre assim. Futebol tem seus momentos ruins e seus momentos bons. A gente tem que saber lidar com isso, não pode baixar a cabeça", falou o jogador, na véspera de seu aniversário de 20 anos.

Volante desde que promovido ao profissional, Rodrigo Caio tem sido improvisado como zagueiro (posição na qual atuava nas divisões de base) ao lado de Rafael Toloi. Deve ser assim também no domingo, contra o Flamengo, em Brasília.

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