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O atacante Alexandre Pato foi vaiado por parte da torcida do São Paulo, no empate com o Criciúma, mesmo tendo sido, na opinião de muitos, o melhor jogador da equipe. Implicância com ele? Muricy Ramalho acredita que não.
"A torcida tem vindo e apoiado demais a gente. É uma coisa normal isso (vaiar). Atacante sabe que tem que fazer gols, é uma coisa do futebol. Não tem nada disso de pegar no pé só por pegar no pé. No momento em que ele fizer gol, com certeza a torcida apoiará", disse.
Se a torcida pega no pé do atleta, o treinador não deixa por menos. Mesmo quando Pato vai bem, em vez de elogios, recebe mais cobranças para repetir boas atuações. Como foi no jogo anterior a sábado, no qual ele participou diretamente nos dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o Bragantino, pela Copa do Brasil. Apesar das críticas, seguirá entre os titulares.
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"É titular porque mereceu ser titular", justifica Muricy, quase que se contrariando. "O Pato, infelizmente, não fez o gol, mas procurou. Foi quem mais finalizou. Mostrou (serviço)".
Na manhã de quarta-feira, três dias depois do empate em casa, todo o elenco treinou finalização exaustivamente. "Não foi só para ele, foi para o time todo, porque é rotina. O time todo precisa finalizar. Quando tem tempo, a gente treina", acrescentou o chefe, lembrando espontaneamente da atividade em que o atacante se destacou, inclusive.
A próxima atuação de Pato - como titular - será no domingo, diante do Vitória, no Morumbi. A receita para não ser vaiado, segundo Muricy, é simples: balançar a rede.
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