19 de Setembro de 2024 • 18:34
Há pouco mais de duas semanas no São Paulo, Muricy Ramalho ouviu pela primeira vez, na noite de quinta-feira, seu time ser vaiado nas arquibancadas do Morumbi. Parte dos 12.342 pagantes desaprovou a atuação da equipe no empate por 1 a 1 com a Universidad Católica.
"É claro, se o time não joga bem... Mas a torcida está vindo apoiar o tempo todo. Também não foi essa grande vaia, você (repórter) ouviu muito", disse o treinador, ao final de seu quinto jogo (três vitórias, uma derrota e um empate) no retorno ao clube do qual diz ser torcedor.
Depois de um bom primeiro tempo, castigado pelo gol de empate no final, o São Paulo voltou irreconhecível do intervalo. Segundo Muricy, em função do ruim condicionamento físico do elenco - assim como seu antecessor, Paulo Autuori, ele começou a usar essa justificativa.
O comandante fez questão de lembrar que a Copa Sul-americana, embora importante por dar vaga à próxima edição da Libertadores, é secundária neste momento, tendo em conta a dificuldade para se distanciar da zona de rebaixamento na competição nacional.
"A gente não vai falar que Sul-americana não é importante, é claro que é. Mas a gente tem uma competição à parte que é o Brasileiro, tem que estar muito consciente disso", salientou, com a ressalva de que levou a campo a melhor escalação possível, com ausência apenas de atletas que acusavam cansaço.
"O São Paulo é um time grande, não dá para entrar mais ou menos. Não posso desrespeitar o torcedor e pôr um time misto. Pus o que a gente tinha de melhor. É claro que tem que estar preocupado com o Brasileiro, mas já era um compromisso acertado. Não posso querer vir aqui e desfazer", contemporizou.
Passada a estreia sem vitória na Sul-americana, o próximo compromisso será novamente pelo Brasileiro. No domingo, a equipe recebe o Grêmio, também no Morumbi, em busca de maior conforto na tabela. Atualmente, a distância para o 17º colocado é de apenas três pontos.
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