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Muricy cobra Ganso e diz que jogava mais: “A distância é enorme”

O treinador brincou ao dizer que, se estivesse em sua melhor forma, conseguiria uma vaga para jogar no atual time do São Paulo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 21/02/2014 às 20:58

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O técnico Muricy Ramalho relembrou sua época de jogador para cobrar uma evolução de Paulo Henrique Ganso, mesmo com bom humor. O treinador, que vem se incomodando com os questionamentos em relação ao baixo desempenho do armador, brincou ao dizer que, se estivesse em sua melhor forma, conseguiria uma vaga para jogar no atual time do São Paulo.

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“Neste time, eu pegava a (camisa) oito e jogava o resto para cima. Havia uma distância enorme (para Ganso), não tenham dúvida disso. Que não fique dúvida”, sorriu o treinador. Muricy atuou pelo São Paulo entre 1973 e 1979, antes de se transferir para o futebol mexicano.

“Naquela época, o time só tinha um volante e dois meias de armação, eu e o Pedro Rocha, que era mais ou menos (risos). Eu carregava um pouco mais o piano, mas era um cara um pouco agressivo com a bola e rápido. Por isso insisto muito com os meias, que têm de fazer gol e chegar à área. É difícil encontrar esse estilo”, comentou.

Muricy Ramalho afirmou que espera ver atuações melhores de Paulo Henrique Ganso (Foto: Rubens Chiri/Site Oficial SPFC)

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A insistência do técnico é com Ganso, que ocupa o posto de titular absoluto da equipe, inclusive abrindo espaço para a saída de seu então concorrente Jadson para o Corinthians. Muricy reconheceu um esforço para deixar o camisa 10 à vontade em campo.

“Só organizo o meio para ele jogar. Coloco dois volantes para ele ficar livre, sem marcar. Não tem como fazer mais”, afirmou, descartando a hipótese de mudar totalmente o estilo do time.

“Não posso ajustar o time todo para um jogador só, não existe, a parte coletiva tem de funcionar também. Ele sabe que tem de fazer mais do que está fazendo, porque hoje em dia o numero 10 tem de fazer um pouco mais”, completou.

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